quinta-feira, 19 de setembro de 2024
Pesquisar
Close this search box.

Corpos de comerciante e suposta amante são enterrados

Os corpos do comerciante Gilberto Gomes de Lima, 43, e da suposta amante, Andreia Pereira Santana, 31, foram enterrados na tarde deste domingo em diferentes cemitérios da zona leste de…

Os corpos do comerciante Gilberto Gomes de Lima, 43, e da suposta amante, Andreia Pereira Santana, 31, foram enterrados na tarde deste domingo em diferentes cemitérios da zona leste de São Paulo.

As mortes são resultado de um drama passional que começou na última quinta-feira na região de Cidade Tiradentes (zona leste). Após manter reféns, por cerca de 30 horas, a mulher –Gilvanete da Silva de Lima, 37–, e a amante grávida, o comerciante matou Andreia com um tiro no pescoço, na manhã de sábado (28), e depois se suicidou com um tiro no ouvido esquerdo. Gilvanete não foi ferida.Folha Imagem

Gilberto Gomes de Lima, que se suicidou depois de matar mulher que mantinha refém

O corpo de Lima foi enterrado no cemitério de Itaquera e o de Andréia, no cemitério de Vila Formosa.

Drama

Andreia era casada havia 12 anos com o marceneiro Edson Pereira Dutra, 34, tinha dois filhos e estava grávida de dois meses, supostamente de Lima. Para a família do comerciante, esse teria sido o motivo do crime.

Lima tinha dois filhos, de 21 e 19 anos, com Gilvanete. O romance entre Lima e Andreia era de conhecimento de Gilvanete e da família havia pelo menos quatro meses.

Na tarde da última quinta (26), Andreia foi até a loja de Lima, e o objetivo seria contar para a mulher dele que estava grávida. Segundo vizinhos, eles começaram a discutir, e Lima baixou a porta da loja onde vendia móveis. Gilvanete foi até o local após telefonar para lá e ser atendida por Andreia.

Por volta das 23h30, alertado por uma irmã de Andreia de que a mulher poderia estar na loja de Lima, o marido da moça foi ao local com três amigos. Ele tentou abrir a porta, mas Lima fez quatro disparos. Acionada pelo marido de Andreia, a polícia chegou por volta da meia-noite e também foi recebida a tiros. Depois disso, começaram o cerco e as negociações.

Durante as cerca de 30 horas em que permaneceu cercado pela polícia no cômodo sem janelas e com uma única porta, o comerciante conversou pelo telefone com a mãe e com alguns dos dez irmãos várias vezes, mas ninguém conseguiu convencê-lo a se entregar. “Nós não tínhamos esperança nenhuma, porque ele já tinha dito [por telefone] que só sairia de lá morto”, disse Nizete Gomes de Lima, irmã do comerciante. Lima não fez nenhuma exigência para liberar as mulheres

Notícias relacionadas