O corpo de uma mulher que desapareceu em Guarujá, no litoral de São Paulo, no último dia 14, foi encontrado enterrado na casa do ex-companheiro. As informações foram divulgadas pela polícia na manhã desta terça-feira (25). Familiares e amigos procuravam por Rosana Fernandes da Silva, de 32 anos, após ela sair para assinar os papéis das férias do trabalho, que fica no Centro da cidade.
O corpo de Rosana foi achado em avançado estado de decomposição enterrado no quintal da residência do ex-companheiro, localizado na rua Catagua, no bairro Jardim Virgínia. Após investigações da Delegacia Especializada Antissequestro, os policiais chegaram até um homem , pai dos filhos da vítima, que teria apresentado declarações contraditórias sobre o desaparecimento.
O homem, que acabou levantando várias suspeitas nos policiais, foi preso provisoriamente e, quando interrogado, confessou o crime. O homem disse à Polícia que matou Rosana com um tiro e, logo em seguida, a enterrou no quintal de sua residência para que o crime não fosse descoberto pelas autoridades. Os detalhes do crime ainda estão sendo apurados.
Após o suspeito falar a localização exata do cadáver de Rosana, o corpo foi encontrado e encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML). A Polícia Civil aguarda o laudo para determinar as causas da morte da mulher. A prisão do homem que confessou o crime deve ser convertida para provisória ainda nesta terça-feira. O caso segue sendo investigado.
A auxiliar de limpeza geral desapareceu no último dia 14, após sair de casa para assinar os papéis das férias do serviço. Ela chegou a avisar a mãe que estaria voltando para casa por volta das 19h, mas nunca mais apareceu. Por ser apegada aos dois filhos pequenos, de 3 e 7 anos, amigos e familiares descartaram a hipótese de fuga ou desaparecimento proposital.
No dia seguinte ao seu desaparecimento, sua irmã recebeu uma ligação de um número desconhecido, de um homem que dizia estar com Rosana. Ao G1, a amiga de infância da mulher, Jeniffer Inacio, que também auxiliava a família com as buscas, afirmou que o homem da ligação disse que a desaparecida voltaria para casa no dia 17. Segundo o homem não identificado, ela teria saído para beber com ele e estaria “desacordada”.
Jeniffer chegou a acusar o homem de estar tentando fazer uma piada ou “ganhando tempo” para alguma atitude. “Eu conheço ela há 16 anos e ela nunca faria isso com os dois filhos”, disse. A família não chegou a conversar com Rosana durante esta ligação, do homem que supostamente estaria com a desaparecida.