sábado, 26 de outubro de 2024
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Corpo de Karina é encontrado no Rio São Domingos por funcionário de usina

O corpo da jovem Karina Cerejo Candido Roberto, 23 anos, desaparecida há 18 dias, foi localizado, na manhã de ontem, no Rio São Domingos, em Catanduva. Um funcionário da Usina…

O corpo da jovem Karina Cerejo Candido Roberto, 23 anos, desaparecida há 18 dias, foi localizado, na manhã de ontem, no Rio São Domingos, em Catanduva.

Um funcionário da Usina São Domingos, ao iniciar o trabalho de limpeza no rio com uma retro-escavadeira, quando puxava o entulho com a máquina, observou que havia um cadáver entre os escombros.

O local em que se encontrava o trabalhador é denominado Fazenda Benvinda II, estrada Monteleone.

Ao ver o corpo, o funcionário entrou em choque e foi socorrido por seu encarregado e conduzido ao ambulatório da usina, onde permaneceu sob cuidados médicos.

A Polícia Militar e Civil, Corpo de Bombeiros e a Polícia Técnica compareceram no local e, durante algum tempo, preservaram as imediações. Após todo o trabalho pericial, o corpo foi recolhido pela funerária e encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML).

O comandante do 2º Subgrupamento dos Bombeiros, Humberto Shigueo Shirotori, afirmou que, com o encontro do corpo, o caso está encerrado para a corporação.

“Nosso trabalho foi feito com todo o empenho, nos dedicamos durante 15 dias, mas não localizamos a vítima. O corpo foi localizado próximo à ponte, no meio de uma quantidade grande de galhos e entulhos, através do auxilio da retro-escavadeira. Acreditamos que, se a máquina não tivesse mexido no local, nós não encontraríamos esse corpo”, afirmou o comandante.

Os investigadores da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) estiveram em contato com a família de Karina.

No início da tarde de ontem, a avó da vítima, Antônia Cerejo Candido, 66 anos, compareceu no IML e reconheceu a neta através das roupas, uma falha em um dos dentes e pela cicatriz de uma cesariana.

Após a autópsia realizada no corpo, foi relatado pela perícia no atestado de óbito “morte indeterminada”. A família de Karina recebeu informações de que o laudo da autópsia ficará pronto em dois meses.

Corpo de Karina Roberto foi sepultado sem velório
Por volta das 16h30, o corpo de Karina saiu do IML e foi diretamente sepultado no Cemitério Nossa Senhora de Fátima. Estavam presentes a mãe, Regina Cerejo Candido Roberto, 40 anos, a avó Antônia Candido, a tia Isabel Cerejo, 52 anos e três conhecidos da família. “É o fim de toda a angústia. Na verdade agora temos a certeza de que a nossa menina vai descansar”, disse a tia Isabel.

Durante o funeral, a mãe de Karina disse que o caso está nas mãos da polícia e que a verdade, seja ela qual for, precisa aparecer. “Agora estou em paz, sabendo que minha filha foi localizada e enterrada dignamente. Com relação de como aconteceu a morte da minha filha, deixo nas mãos da polícia”, afirmou Regina.

O delegado Luís Roberto Rissi, da DIG, afirmou que há dois dias havia ouvido uma testemunha que esclareceu que realmente a vítima caiu na galeria de água pluvial, no dia 5, durante a forte chuva e que, com o encontro do corpo, o caso está praticamente solucionado.

“Ouvimos todas as testemunhas chave, inclusive o rapaz Rogério Batista da Silva, que se encontra preso e que estava com Karina na manhã do acidente. Como foi registrado no atestado de óbito ‘Morte indeterminada’, temos o caso praticamente solucionado. Vamos aguardar a posição do laudo para verificar se existem sinais de violência. Porém é mais do que provável que realmente tenha sido um acidente, e não um homicídio”, concluiu Rissi. (Marcelo Ono)

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