O corpo de uma mulher encontrado pelos bombeiros no rio Tietê na tarde desta sexta-feira (19), em Salto (SP), pode ser o da jovem Isabela Ferreira, de 17 anos.
O suspeito, que confessou o crime e se matou na delegacia, disse que era apaixonado pela jovem há mais de um ano e tentou estuprá-la.
De acordo com os bombeiros, o corpo foi encontrado no trecho do rio perto do Parque das Lavras, em Salto, cerca de seis quilômetros de distância da onde a jovem teria sido jogada, de uma ponte em Itu (SP)
As características do corpo, ainda segundo os bombeiros, batem com a descrição de Isabela, inclusive as peças de roupas.
Apesar disso, a confirmação será feita somente após o exame do Instituto Médico Legal (IML), para onde o corpo foi levado.
As buscas pela vítima duraram seis dias. Enquanto equipes do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar trabalhavam às margens do rio..
Isabela Ferreira, de 17 anos, foi vista pela última vez em Itu no sábado (13).
De acordo com informações da Polícia Militar, a família de Isabela acionou a corporação na noite de sábado (13) para informar o desaparecimento da jovem.
Testemunhas disseram que a adolescente tinha sumido após entrar em um carro branco no bairro Potiguara onde os policiais foram informados que o carro pertencia ao cunhado da vítima, João Felipe Oliveira de Moura.
Ao ser procurado, ele chegou a se oferecer para ajudar nas buscas, porém, os PMs retornaram até a casa do suspeito e encontraram marcas de sangue e de sapato no carro dele.
O rapaz foi preso e levado para a delegacia, onde confessou o crime, segundo a PM.
Em depoimento, conforme a investigação, ele disse que teria matado Isabela porque era apaixonado por ela há um ano e meio e que teria planejado o crime, quando tentou estuprá-la e a matado.
Investigação
O criminoso foi indiciado por estupro tentado e feminicídio, porém, horas depois de ser levado para a delegacia, se enforcou com um cadarço.
A morte de João Felipe Oliveira de Moura na delegacia de Itu é investigada pela Polícia Civil.
Em nota, a Polícia Civil informou que o cadarço usado no suicídio teria sido retirado de um moletom.
O item foi recolhido e encaminhado para a perícia, mas o laudo, que pode comprovar a suspeita, ainda não foi emitido.
A Corregedoria da Polícia Civil abriu também um inquérito e um procedimento administrativo para apurar a morte do jovem, além do suposto vazamento de imagem de João Felipe.