sábado, 23 de novembro de 2024
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Corinthians ganha 2ª partida seguida e sai da zona de rebaixamento

O Corinthians venceu o Bahia por 1 a 0, neste domingo, pela 18ª rodada do Brasileirão, na Arena Fonte Nova e começa a respirar no Brasileirão. Foi a segunda vitória…

O Corinthians venceu o Bahia por 1 a 0, neste domingo, pela 18ª rodada do Brasileirão, na Arena Fonte Nova e começa a respirar no Brasileirão. Foi a segunda vitória consecutiva e a primeira fora de casa neste campeonato. O resultado tira o time da zona de rebaixamento, com 18 pontos. Rival do time baiano, o Vitória é quem entra no Z-4, em 17º, com 15.

Ramón Díaz reanimou o Corinthians. O time que amargava posições entre os quatro últimos da tabela aproveita os reforços. O principal foi o novo comandante, que reorganizou a defesa corintiana, permitiu que Garro fosse o talento do meio e articulou para que, os jogadores de frente saibam atacar espaços e, assim, buscar melhores chances. O técnico argentino mostra, na prática, o que significa dizer: “no va a bajar!”.

A equipe volta a campo na quinta-feira, às 20h, em um duelo direto contra o rebaixamento, recebendo o Grêmio, na Neo Química Arena. O Bahia fica em 5º e joga novamente na quarta-feira, às 21h30, visitando o Atlético-GO, no Antonio Accioly, em Goiânia, sem Caio Alexandre e Kanu, suspensos. Ramón Díaz postou o Corinthians com três zagueiros e a estreia de André Ramalho. Apesar disso, a equipe não se limitou a apenas defender, ainda que tenha preferido por agir nos erros do adversário nos primeiros minutos. Do outro lado, o time comandado por Rogério Ceni trocava passes na defesa para atrair os corintianos e buscar criar espaços. Isso funcionou, mas também permitiu avanços do Corinthians. Nos primeiros 20 minutos, o placar só não foi aberto por erros em finalizações. Um desses foi de Yuri Alberto, que tropeçou na bola quando ficava cara a cara com Marcos Felipe. O atacante demonstrou muita vontade em outros lances, mas a insegurança de nove (e agora 10) jogos sem gols parece impedi-lo de finalizar, mesmo em lances claros. Impressiona como Ramón Díaz tornou o Corinthians mais harmônico. A partir dos 25 minutos, a equipe paulista virou a chave e passou a dominar as ações. Garro se multiplicou no meio de campo, articulando jogadas, ora perto de Romero e Hugo, na esquerda, ora com Matheuzinho, na direita. Quando o Bahia teve chance de ir ao ataque novamente, Alex Santana desarmou e já buscou Yuri Alberto na frente. O camisa 9 novamente não fez menção de que iria finalizar. Entretanto, ele buscou o lado direito do ataque, onde havia espaço na defesa baiana. Era lá que Ángel Romero estava, livre para receber e abrir o placar com um chute indefensável para Marcos Felipe. O Bahia voltou para o segundo tempo ainda cometendo erros, principalmente em passes. A equipe, porém, conseguiu atacar como não tinha feito ainda no jogo. Thaciano, Everton Ribeiro e Cauly tabelaram e abriram espaço na defesa corintiana. O camisa 10 conseguiu finalizar, mas Hugo Souza salvou o Corinthians.

Ceni trocou os dois laterais em uma tentativa de fazer o Bahia ser mais agudo. Em parte funcionou, já que a partida ficou mais concentrada no campo ofensivo do time baiano. Entretanto, poucas chances reais eram criadas. A saída de Garro, porém, acabou com a criação corintiana e atraiu ainda mais o Bahia. Os últimos minutos foram de sufoco para os corintianos. Hugo Souza voltou a trabalhar para evitar o empate e contou com ajuda da trave duas vezes. O Bahia soma a segunda derrota seguida no Brasileirão, ambas em Salvador. O time tem cometido erros que não remetem à equipe que iniciou o campeonato. Não foi isso, porém, que justificou a vitória do Corinthians. O time paulista consolidou um meio de campo sólido com Alex Santana e bem articulado com Garro, além de uma defesa forte com a trinca de zaga. Ainda há o que crescer, principalmente em eficácia ofensiva e em manutenção do nível quando o camisa 10 é substituído. Caso vença o Grêmio, adversário direto na fuga do Z-4, na próxima rodada, o Corinthians poderá fechar o turno com mais tranquilidade. E, mesmo com baixas expectativas, ver um “novo Brasileirão” na segunda metade do campeonato.

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