O valor dos ingressos para o jogo contra o Flamengo, pelas oitavas de final da Copa do Brasil, foi muito criticado pelos corintianos.
O público de 30 mil torcedores, abaixo da média histórica de 32 mil, mostra como a direção errou a mão no preço. Porém, apesar do púbico baixo para os padrões do Corinthians, a renda foi de mais de R$ 2 milhões.
A estratégia equivocada da diretoria pode ser observada em uma comparação simples de números. Na semifinal da Copa do Brasil do ano passado, contra o mesmo Flamengo e em fase bem pior da equipe, o público foi de 44 mil torcedores, para uma renda de R$ 3,6 milhões, quase o dobro em relação a partida da última quarta-feira (15).
Arena Corinthians é trunfo
O Corinthians é o time que mais arrecadou com bilheteria no ano. Já são R$ 26.577.051 milhões só em 2019. Em 16 jogos como mandante na atual temporada, o Timão tem média de renda bruta de R$ 1.661.065 milhões. O valor médio do bilhete para o torcedor assistir a um jogo na Arena Corinthians este ano é de R$ 49. Em termos de comparação, o preço médio do bilhete na partida contra o Flamengo foi de R$ 65.
Rivais nos números
Flamengo e Palmeiras vêm logo atrás como os dois clubes que mais arrecadaram com bilheteria no ano. O Rubro-Negro já embolsou R$21.854.578 milhões com venda de ingressos. Nas 14 partidas em que atou como mandante em 2019, em média, o Fla arrecada R$ 1.561.041. Entre os três clubes, o carioca é o que tem o menor valor médio de ingresso, R$ 34. A estratégia rubro-negra é apostar na quantidade. O clube tem a maior média de público do Brasil, 45.008 torcedores por jogo.
O Palmeiras tem uma estratégia diferente. Entre os três clubes, tem o bilhete médio mais caro, R$ 56. Por consequência, tem a menor média de público, 28.551 mil torcedores por jogo. No fim, as contas se equalizam. O Verdão arrecadou com bilheteria no ano praticamente o mesmo que o Flamengo, R$ 21.082.745. Nos 13 jogos em que atou como mandante, em média, o Alviverde embolsa R$ 1.621.749.