Olho ao redor e procuro alguém pode me informar cadê as árvores com suas sombras? Cadê a vida em plena abundancia? Cadê a beleza dos jardins? Tudo foi sonho, não posso crer o que vi foi real ou não?
Não vejo a água em abundância, não vejo as matas que só tem nas fotos do passado. Que situação é está? Alguém pode me explicar? Tenho dificuldade em respirar, e olha que eu nunca fumei, meu ar está quase acabando.
A água é só um pequeno filete, onde eram rios que transbordavam límpidas, doces, que saciava a sede do mundo. Será que o ser humano extrapola tanto assim? Será que o amem, quer dizer meus pais, não ti verão a decência de cuidar do planeta, sabendo que eu e meus filhos iríamos perenizar? Não posso acreditar meus pais não federão contribuir com esta tragédia em que vivo. E meus filhos? Como haverá chance para eles nascerem? Não poderei casar?
Muito menos ter filhos? Netos nem pensar, por conta dos meus pais, que destruirão tudo, não sobraram nada. Será que a ganância falou tão alto assim? È eu queria que você, que destroco, desmatou, fluiu, estivesse aqui, infelizmente nós a geração mais nova é que vamos pagar e caro pelos atos inconseqüentes de homens incoerentes. Não posso acreditar que você extingue com a vi ta dos seus filhos, netos e bisnetos, por conta do maldito dinheiro. Covardia não tem limites, inconseqüência e irresponsabilidade foi o que você pai, vu cometeu, e agora? Sem oxigênio, sem água não posso viver.
Não conhecerei a fartura que sei que estio, apenas fotos em jornais, apenas quadros pintados, fotos do verde que estio. Não creio ter o sangue de seres como vocês, tenho vergonha do que febrão para nossa assistência, covardes e inconseqüentes, não sei se Deus perdoaria vocês, rezem mui tu por isso, pois saiba que jamais perdoarei meus antepassados que acenarão meu futuro, me tirarão a esperança.
Preciso da água e do verde, preciso viver, mais graças a sua ignorância morrerei aqui, sem água, sem oxigênio, por conta de sua inconseqüência. Humanos ou animais?Não poderei responder.
