domingo, 24 de novembro de 2024
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Controle de fogo em Rio Preto mobilizou até 7 frentes de combate

Pelo menos 40 pessoas trabalharam diretamente no combate ao incêndio que atingiu a região da Floresta Estadual do Noroeste Paulista (antigo IPA), segundo a Prefeitura de Rio Preto. A área…

Pelo menos 40 pessoas trabalharam diretamente no combate ao incêndio que atingiu a região da Floresta Estadual do Noroeste Paulista (antigo IPA), segundo a Prefeitura de Rio Preto. A área afetada compreende o Instituto Florestal, a Estação Ecológica e o Instituto de Pesca.

No momento mais intenso do fogo, às 16h da quarta-feira (9), o trabalho chegou a ser dividido em sete frentes de combate, que envolveram Defesa Civil, Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, Polícia Ambiental, Semae, secretarias de Serviços Gerais e Meio Ambiente, além de uma usina da região.

Outras cem pessoas atuaram no monitoramento e suporte às ações, entre às quais os agentes da Guarda Civil Municipal, que orientaram as frentes de trabalho após analisar as imagens capturadas pela câmera instalada na Estação Ecológica.

Além do capital humano, a ação contou com o apoio de três caminhões pipa, dois veículos tanque, uma caminhonete com propulsão de água, seis caminhões do Corpo de Bombeiros, um avião com capacidade para 2 mil litros de água e o helicóptero Água, da PM.

O incêndio
Favorecido pelos ventos fortes e pela baixíssima umidade do ar – 10% durante as tardes –, o incêndio florestal teve início no meio da tarde desta última quarta-feira, dia 9, e alastrou-se rapidamente.

De acordo com a Defesa Civil, o longo período de estiagem deixou a vegetação nativa muito seca, o que potencializou a ação do fogo.

Apesar de todo o esforço e do trabalho coordenado, aproximadamente 500 hectares (do total de 750 hectares que compõem a área) foram consumidos pelas chamas.

Também foram perdidas 17 mil mudas de árvores em duas áreas de reflorestamento – uma delas na Floresta Estadual e a outra em área do município às margens da avenida Abelardo Menezes.

O fogo chegou a ser controlado na noite de quarta-feira, mas houve reignição durante o rescaldo, na manhã de quinta-feira, obrigado as equipes a reunir-se novamente em força máxima para extinguir os novos focos.

No momento, a situação é considerada sob controle pelas equipes que atuaram no local.

Prevenção
A prefeitura aponta a existência de um comitê permanente de prevenção e combate às queimadas formado por todas as instituições direta e indiretamente envolvidas com a Floresta Estadual do Noroeste Paulista. Com reuniões mensais e contatos permanentes, Fatec, Defesa Civil, Guarda Municipal, Polícia Militar Ambiental, Corpo de Bombeiros, Cetesb, Unesp e uma usina da região, traçam estratégias para evitar queimadas durante todo o período de estiagem.

Neste ano, os encontros tiveram início ainda em fevereiro, quando as chuvas ainda eram frequentes. “Criamos campanhas educativas e estratégias de monitoramento. Infelizmente, ainda há pessoas que invadem a área deixando resíduos que podem provocar o início do fogo”, explicou o coronel Carlos Lamin, chefe da Defesa Civil de Rio Preto.

Foram construídos 38 quilômetros de aceiros (faixas desmatadas) para evitar que o fogo se alastre de uma parte para outra da área. Porém, quando o incêndio ocorre simultaneamente a rajadas de vento, as chamas conseguem transpor essas barreiras – como ocorreu na quarta-feira.

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