quinta, 14 de novembro de 2024
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Contribuintes reclamam de aumento no IPTU promovido pela prefeita Nice

Os carnês do IPTU, que estão sendo entregues pelos Correios, começaram a chegar às mãos dos contribuintes jalesenses durante esta semana. Da mesma forma, começaram a chegar, também, as primeiras…

Os carnês do IPTU, que estão sendo entregues pelos Correios, começaram a chegar às mãos dos contribuintes jalesenses durante esta semana. Da mesma forma, começaram a chegar, também, as primeiras reclamações.

O blog já recebeu reclamações contando casos de aumentos bem acima dos limites. Vejam, por exemplo, um trecho do e-mail remetido por um contribuinte que assinou com o singelo pseudônimo de “Morador Indignado”:

“…meu IPTU chegou hoje e comparando com o do ano anterior dá um aumento de 42,42%, ou seja, a prefeita e seus administradores estão achando que seus eleitores são burros? gostaria, se possível, de ver uma matéria sobre esse assunto, se tiver jeito, Cardosinho… Desde já obrigado…”.

Hoje, encontrei o vereador Gilbertão, e ele contou que também já recebeu diversas reclamações, principalmente com relação à cobrança da CIP – Contribuição para Iluminação Pública. Para Gilbertão, estaria havendo um aumento abusivo na cobrança da CIP daqueles contribuintes que possuem lotes vagos.

“Não sei de quem é o erro, mas alguém errou e o prejuízo, mais uma vez, pode sobrar para o contribuinte. Aconselho os donos de lotes vagos a conferir o valor que está sendo cobrado pela Prefeitura e, se esse valor passar de R$ 93,00, o proprietário não deve pagar, pois está errado”, alerta o vereador.

É o caso, por exemplo, do carnê mostrado na foto lá de cima. No ano passado, a Prefeitura cobrou R$ 82,08 – ou R$ 6,84 por mês – referente à CIP. Neste ano, o valor da CIP subiu para R$ 153,96, o que significa um aumento de 87,57%.

O aumento é inexplicável. Como se sabe, neste ano a prefeita Nice Mistilides emitiu um decreto aumentando a CIP em 12,9%. Desse modo, o valor cobrado de cada lote vago, que era de R$ 82,08, passou para R$ 92,64, ou R$ 7,72 por mês. Qualquer valor acima disso, como alertou o vereador Gilbertão, não deve ser pago.

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