O Corpo de Bombeiros continua as buscas com vistas em encontrar o corpo do operador de máquinas de 29 anos que desapareceu no Rio Grande, em Mira Estrela, na noite de sexta-feira (29).
Dois operários de uma draga que trabalhavam na remoção de areia, perceberam em um determinado momento, que a embarcação estava muito pesada. Ao tentar inclinar e voltar para as margens do rio, um dos operários gritou para o companheiro sair de dentro da cabine, porque a draga estava afundando.
Em seguida, a embarcação que possui 20m de comprimento e 7m de largura veio a afundar. Um dos operadores segurou na draga que já estava flutuando de ponta cabeça e o outro desapareceu. O operário começou a gritar por socorro. Um cachorro começou a latir, o que despertou a curiosidade de um morador.
Ao verificar o que estava acontecendo, o morador entrou em um barco sem motor e apenas com os remos conseguiu salvar um dos operários que ficou flutuando na embarcação por várias horas. Nesse momento, acionaram o Corpo de Bombeiros.
Com a chegada dos bombeiros pela madrugada, a draga já tinha afundado no Rio, que possui 20m de profundidade. Os bombeiros estão à procura do corpo desde a madrugada de sábado.
Segundo informações apuradas pelo votunews, existem duas hipóteses: uma de que o operário ficou preso no interior da embarcação ou de que ele foi arremessado no momento em que a draga virou de cabeça para baixo.
Nos primeiros dias de procura, a equipe de bombeiros sentiu dificuldade nas buscas pois o local não tem iluminação e porque a barca está instável.
Pela alta profundidade, cada bombeiro tem apenas 30 minutos de mergulho devido à absorção dos gases no organismo.
Se caso a vítima fosse arremessada, hoje ela estaria flutuando. Ou seja, as buscas pelo corpo estão sendo feitas na beira do rio.
Além do Corpo de Bombeiros, uma equipe da Marinha foi acionada para o auxílio. Voluntários também prestam apoio. O proprietário da draga contratou uma empresa particular para fazer a reflutuação da draga. Mas a reflutuação só ocorrerá se o plano for aprovado pela Marinha.
Paola Munhoz-Votunews