sexta-feira, 20 de setembro de 2024
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Conjunto de fatores aponta à doença

Veja como diagnosticar a síndrome por meio das dicas de uma nutricionista; alerta para obesidade e chances de enfarte Um estudo realizado na capital apontou que 20% dos paulistanos desenvolvem…

Veja como diagnosticar a síndrome por meio das dicas de uma nutricionista; alerta para obesidade e chances de enfarte

Um estudo realizado na capital apontou que 20% dos paulistanos desenvolvem a síndrome metabólica, conjunto de doenças decorrentes de obesidade, que aumenta em três vezes os riscos de morte por enfarte ou derrame cerebral.

É possível detectar a doença de maneira fácil, existem alguns critérios defendidos por órgãos como a Organização Mundial de Saúde, Programa Nacional do Colesterol dos Estados Unidos e Federação Nacional de Diabetes, onde são estipulados limites para saber se o organismo do paciente está saudável.

A nutricionista responsável pelo estudo realizado em São Paulo, África Isabel Perez Neumann, do Centro de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Estadual da Saúde, explica que é preciso cruzar dados como pressão arterial, índice glicêmico, circunferência da cintura, colesterol e triglicérides. “Se a pessoa desenvolver alterações em pelo menos três itens desses, ela tem a síndrome e precisa mudar alguns hábitos na alimentação”, explica.

De acordo com os limites aceitos pelas organizações citadas acima, a pressão não pode ultrapassar de 13 x 8,5, a glicemia tem que estar controlada podendo atingir até 110 e a circunferência da cintura para homens não pode ultrapassar os 102 cm e para as mulheres o limite é 88 cm. O HDL (colesterol bom) tem que ser maior que 40 e o triglicérides até 150.

“Para detectar se a pessoa está obesa são levados em conta a circunferência da cintura e o Índice de Massa Corporal. Se analisássemos somente esses dois itens provavelmente o resultado do estudo seria o dobro, ou seja, 40% dos paulistanos seriam obesos”, alerta África.

Perigo
O grande risco apontado pela nutricionista é que essa síndrome é imperceptível. O item mais fácil de ser analisado quando alterado é o aumento da circunferência da cintura. “A glicemia elevada só poderá ser notada depois que afetar outros órgãos como a visão e os rins. A hipertensão é silenciosa até atingir o índice de 18 por 10. O colesterol também é difícil de perceber, sé é possível depois de um entupimento dos vasos sanguíneos”, alerta.

No estudo foram ouvidas 2,1 mil pessoas de 18 a 59 anos. A faixa etária que apresentou mais casos da síndrome, cerca de 30%, está acima dos 50 anos. Jovens até 29 anos representam 8% dos casos.

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