quinta-feira, 19 de setembro de 2024
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CONFIRMADO: Promotor protocola na Câmara mais uma denúncia contra Warley

O promotor Daniel Azadinho protocolou na tarde desta sexta-feira (9), mais uma denúncia contra o vereador Warley Campanha de Araújo preso desde o dia 6 de agosto, acusado de concussão…

O promotor Daniel Azadinho protocolou na tarde desta sexta-feira (9), mais uma denúncia contra o vereador Warley Campanha de Araújo preso desde o dia 6 de agosto, acusado de concussão ao extorquir o assessor jurídico Ricardo Franco de Almeida.A denuncia se estende até o local de trabalho do vereador, o INSS.

Com base em uma sindicância criada dentro do INSS (Instituto de Previdência Social) – local de trabalho de Warley – o promotor faz nova denúncia contra o vereador e pede para abertura de um novo procedimento pela quebra de decoro parlamentar.

Warley tirou licença médica do INSS com base em uma possível depressão profunda que foi dada por dois médicos do órgão, mas no mesmo período presidiu todas as sessões do Legislativo e participou das festividades e atividades da Expô 2009, o que causou estranheza aos olhos da justiça local. Ele também teria sido sócio de um empreendimento que serviu todos os camarotes durante a edição de 2009 da Expo Fernandópolis.

Possível fraude

Os dois médicos que atestaram os problemas de saúde de Warley, poderão ser convocados a prestar esclarecimentos ao Ministério Público de Fernandópolis. O psiquiatra João Stefanini e o médico José Russo concederam à Warley Campanha de Araújo, licença médica atestando que o vereador estava com depressão profunda. A possibilidade de convocação dos dois médicos foi antecipada no site Região Noroeste em uma matéria publicada esta semana.

Uma informação extra-oficial aponta que todas as farmácias de Fernandópolis teriam sido consultadas pela Justiça em um levantamento sobre a possibilidade da venda de medicamentos controlados, que seriam usados no tratamento do vereador.

Esta denúncia protocolada na Câmara Municipal de Fernandópolis tem cerca de 50 páginas e será agora analisada pelos vereadores. Pelos fatos apresentados, Warley corre risco de perder o cargo de funcionário federal no Instituto de Previdência Social em Fernandópolis do qual é efetivo a mais de 20 anos, além do cargo de vereador, após decisão do Conselho de Ética da Câmara que investiga os fatos.

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