

A Polícia Militar de São Paulo (PMSP) anunciou a expulsão do cabo Antônio Rodrigo de Menezes, condenado por assediar uma funcionária do 49º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano (49º BPM/M).


O militar foi responsabilizado por atos considerados “contrários aos direitos fundamentais e de natureza desonrosa”, configurando transgressões disciplinares graves. O caso de assédio ocorreu em abril de 2023, e a medida foi determinada após uma investigação interna da corporação.
Segundo informações, a vítima, uma auxiliar de limpeza que trabalhava no 49º BPM/M há nove meses, começou a ser assediada por Menezes pouco após ele ser transferido para o batalhão. Inicialmente, o cabo tratava a mulher de forma educada, mas logo passou a fazer insinuações de caráter sexual, sem que ela demonstrasse interesse.
Em um de seus depoimentos, a funcionária relatou que o militar a tocou nas partes íntimas de forma explícita enquanto ela trabalhava. Ao afastá-lo, a vítima questionou se ele “estava louco” para agir daquela forma. O cabo teria respondido: “Deixa eu colocar a mão, só para eu sentir”.
Em sua defesa, o cabo negou as acusações e alegou que a responsabilidade pela sua conduta recaía sobre a vítima. Contudo, em março de 2024, Menezes foi condenado a 2 anos e 6 meses de prisão por importunação sexual, com base em uma denúncia de estupro que também foi investigada. A decisão do Tribunal de Justiça Militar de São Paulo (TJMSP) determinou que o militar cumpra a pena em regime semiaberto.
