sexta, 15 de novembro de 2024
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Compras parceladas embutem juros que podem ultrapassar 130%

Consumidor Nesta época do ano não é fácil para o consumidor resistir às tentadoras promoções. Os descontos e as facilidades de pagamento são um convite ao endividamento. A melhor opção…

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Nesta época do ano não é fácil para o consumidor resistir às tentadoras promoções. Os descontos e as facilidades de pagamento são um convite ao endividamento.

A melhor opção é o pagamento à vista.

No caso de parcelamentos, o melhor é pesquisar, muitas lojas cobrem os orçamentos das outras. Pesquisa feita pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor, o Idec, revela que as grandes lojas, apesar de anunciarem taxas de juros iguais a zero, quase nunca oferecem descontos no pagamento à vista. Nos parcelamentos em 12 meses, os juros podem ultrapassar 130 por cento.

Se o consumidor realmente tiver que parcelar a compra, o melhor é diminuir a quantidade de prestações. Quanto maior o prazo, maior a diferença do preço total a ser pago com relação ao preço à vista, já que os juros acumulados aumentam.

A pesquisa apurou que a opção mais desvantajosa é a do parcelamento no carnê. Além da taxa de juros cobrada ser mais alta, no carnê estão embutidos os custos de seguro, no caso de inadimplência e impostos. Para as compras a prazo feitas com cartão de crédito, geralmente as empresas informam que não cobram juros. Porém, a informação não é verdadeira. O consumidor tem a falsa impressão de que está levando vantagem. Se ele optar pelo pagamento à vista no cartão, deixará de pagar o que estava embutido no preço parcelado.

De acordo com Código de Defesa, se o consumidor descobrir que havia juros embutidos, ocorre a quebra da boa fé contratual. Além do consumidor ter direito a todas as informações na contratação, a prática é considerada abusiva.

Se comprovada a cobrança indevida, o consumidor tem direito à devolução da diferença entre o preço à vista, sem juros, além do valor já pago.

Em caso de dúvida, procure o Procon da sua cidade.

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