domingo, 22 de dezembro de 2024
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Como universitários podem eliminar inseguranças no início do curso

Diversos fatores podem colocar o aluno em dúvida nos primeiros dias na faculdade. Desde um primeiro contato frustrante com a profissão até a mudança de rotina do estudante, que sai…

Diversos fatores podem colocar o aluno em dúvida nos primeiros dias na faculdade. Desde um primeiro contato frustrante com a profissão até a mudança de rotina do estudante, que sai do Ensino Médio e passa a enfrentar obrigações às quais não estava acostumado.

O processo de adaptação não é tarefa simples para todos. Ao sentirem as primeiras dificuldades, muitos calouros ficam insatisfeitos com a situação e começam a questionar se estão realmente fizeram a escolha que certa no vestibular.

Talves isso seja devido a carência teórica dos Ensinos Fundamental e Médio – principalmente em cursos mais técnicos -, a facilidade de acesso à graduação nas IES (instituições de Ensino Superior) privadas e o que chama de excesso de opções.

Os alunos decidem muito cedo e não têm paciência para verificar se gostam ou não do curso. A geração nova é a do controle remoto com 100 canais. Se não gosta, muda de canal. Se o curso não agrada, mudam porque se sentem obrigados a usufruir da liberdade que conquistaram.

Hoje temos tudo industrializado, o que facilita a vida, mas tem acostumado a geração nova a não ter de fazer nada. E as famílias sustentam essa postura, o que dificulta um pouco mais.

É preciso, portanto, cuidado ao avaliar se os motivos que levam ao questionamento decorrem de mera resistência em enfrentar a nova realidade ou de efetiva incompatibilidade com o curso escolhido.

Conselhos :

1º- Alunos, tenham paciência e tomem consciência de que passam por uma mudança de paradigma e que as conquistas dependem unicamente do esforço e do estudo de cada um.

2º- Façam projeções sobre o que esperam para a carreira e a vida. A finalidade é perceber que o curso é apenas uma etapa e, principalmente, que as disciplinas tendem a ficar mais práticas depois dos primeiros períodos. Para tanto, vale conversar com professores ou com profissionais. Busquem estagiar para ter contato com profissionais da área e ver se fica ou não mais estimulado. O importante não é que fique no curso, mas que fique no curso que goste.

Perseverança é a palavra chabve. O aluno chega destreinado à graduação e pouco acostumado a raciocinar. Assim, ele defende que os estudantes se obriguem a enfrentar os desafios impostos.

Alguns cursos oferecem, já no primeiro ano, a possibilidade de os alunos terem aplicações práticas do conteúdo apreendido, que tem efeito semelhante ao do estágio.

Cuidados prévios

Para diminuir a ocorrência desse tipo de problema já no primeiro ano, os alunos têm como alternativa avaliar a carreira e a vida universitária antes mesmo do vestibular. Existem instrumentos que permitem ao aluno saber o que o profissional faz e como vive. E também é possível conhecer a instituição antes de se tornar aluno.

Às perdas financeiras que uma escolha errada pode tem peso negativo não só no bolso do estudante, mas a longo prazo, se o medo das perdas tiver influência excessiva. O planejamento financeiro é essencial, especialmente no caso de IES privadas.

A somatória de fatores tende a pesar mais. Muitos tiram boa parte do salário para a mensalidade, não consegue acompanhar o curso direito, está muito cansado e a família sente falta dele. Daí, num momento de fraqueza, ele larga. Nesses casos, a saída encontrada é recorrer a financiamentos estudantis disponíveis.

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