A construção de um edifício, seja ele público ou privado, passa por uma série de etapas. O objetivo é que, quando este espaço estiver pronto, possa ser um lugar adequado para o convívio social entre as pessoas, com qualidade na sua estrutura física, elétrica, de água e esgoto, entre outros pontos.
Um dos itens essenciais nas edificações está na qualidade do ar interna destes espaços, com o objetivo de que sejam locais bem ventilados, e sem haver o risco de sufocamento por substâncias tóxicas ao adentrar uma sala fechada. Ou seja, trata-se de um ponto de extrema importância para a saúde e bem-estar das pessoas que estiverem circulando pelos prédios.
Para que a qualidade do ar de um edifício esteja correta, é necessário que haja o cumprimento de algumas medidas essenciais, como você verá neste texto, a partir dos próximos parágrafos.
Principais cuidados com o ar nas edificações
A qualidade do ar nos edifícios é medida através da qualidade do ar interior (QAI), com o objetivo de avaliar se, em ambientes fechados, o ar está confortável para os ocupantes, garantindo a saúde de todos. A QAI é medida através de aparelhos específicos, que identificam partículas poluentes como bactérias, mofo, poeira, formaldeído ou outros tipos de compostos orgânicos. Se a QAI está baixa, ela pode causar sintomas como desconforto, fadiga, irritação e doenças respiratórias.
Ou seja, a qualidade do ar, para ser eficaz, necessita também da ventilação adequada dos espaços, além da manutenção periódica dos sistemas de climatização. A aquisição de purificadores de ar também é recomendável, assim como a compra de detector de fumaça, capaz de emitir alertas para a mínima identificação de partículas de fumaça, incluindo a de compostos químicos presentes nos cigarros convencionais e cigarros eletrônicos – os chamados vapes.
Os cuidados também precisam se estender a outros fatores ambientais, como a umidade, pois, em excesso, há o risco de proliferação de mofo e bactérias nos edifícios. As edificações precisam contar com ventilação adequada. Caso os ambientes internos contam com aparelhos de ar condicionado, estes também precisam estar com a manutenção em dia, para garantir a renovação constante do ar. Da mesma forma, o controle da temperatura interna faz toda a diferença ao influenciar no conforto e qualidade do ar.
Como a saúde pode ser afetada pela má qualidade do ar nos edifícios
Edificações de qualquer porte com uma qualidade do ar abaixo do ideal podem causar uma série de problemas de saúde aos ocupantes. Os sintomas mais agudos existentes são irritação no nariz, olhos e garganta, dores de cabeça, dificuldade de concentração, tosse e fadiga, sendo a chamada síndrome do edifício doente, doença reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Ela é constatada quando, pelo menos, 20% dos ocupantes de um edifício estejam passando por estes sintomas sempre que estiverem presentes no local.
Os exemplos acima são tratáveis, porém, é necessário que a administração dos edifícios mantenha o trabalho constante de evitar que novos casos ocorram, pois há o risco de esses pacientes serem acometidos por problemas mais graves, como asma, alergias e infecções respiratórias.
Melhorando a qualidade do ar
A qualidade do ar nos prédios pode ser melhorada, mas para isso, é necessário um trabalho constante, como o de manutenção periódica dos sistemas de climatização e ventilação, garantindo que ocorra a renovação adequada do ar. Assim como fazer a busca por fontes de poluição, como os materiais de construção do formaldeído, ou de mofo.
A manutenção do ambiente como um espaço limpo é essencial para garantir a redução da poeira e de outras partículas que contribuem para a proliferação de micro-organismos. Da mesma forma, o monitoramento da qualidade do ar precisa ser periódico, para medir todos os níveis de poluentes existentes naquele espaço. Todas estas medidas são de extrema importância, pois com elas, é possível que as edificações tenham uma qualidade de ar adequada para todos.
