O Comitê de Mobilização para o Controle à Dengue em Fernandópolis realizou uma reunião na tarde de quarta-feira, 26 de outubro, com o objetivo de definir ações para que os casos da doença diminuam na cidade.
Aline Simensato Furlan, enfermeira da Vigilância em Saúde de Fernandópolis, destacou que a comunidade deve redobrar os cuidados contra o Aedes aegypti, porque agora há também outras duas doenças importantes transmitidas por ele, zika e chikungunya, além da Febre Amarela.
Neste ano, Fernandópolis já confirmou 793 casos dengue; mais 15 de zika e um de chikungunya.
A enfermeira Aline destacou as atividades preventivas realizadas em Fernandópolis e ainda apontou que novas ações devem ser programadas para manter baixo o índice de infestação do mosquito da dengue no município. Outros órgãos ligados ao Comitê, como a Secretaria Municipal de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Meio Ambiente e a Diretoria Regional de Ensino, também apontaram os trabalhos de conscientização ao combate à dengue feitos na cidade.
Em julho e agosto deste ano, foi realizada no município uma avaliação da densidade larvária, abrangendo 5.743 imóveis, onde foram encontrados 33 recipientes com larvas. O Índice Breteau ficou em 0,5, o que é considerado tolerável, a partir de 1,0 o município deve ficar em estado de alerta.
Também em agosto houve uma capacitação aos profissionais médicos sobre manejo clínico da dengue, ministrada pelo médico infectologista Márcio Gagini, do Cadip (Centro de Atendimento às Doenças Infecto-parasitárias).
Em parceria com o Governo do Estado, os agentes de saúde e vetores têm intensificado as visitas aos imóveis de Fernandópolis durante dois sábados de cada mês, de setembro até dezembro.
Na reunião realizada na quarta-feira pelo Comitê, ficou definido que cada órgão irá elaborar um calendário para trabalhar contra a dengue, com o envolvimento da sociedade em suas atividades. O objetivo é que o assunto seja debatido todos os meses para que a população lembre-se de que é preciso acabar com qualquer tipo de criadouro do mosquito, independente da quantidade de casos registrados na cidade.