A Justiça Federal de Rio Preto condenou nove pessoas por fornecer produtos químicos para refino de cocaína, associação para o tráfico de drogas e falsidade ideológica. Todos foram presos durante a Operação São José, deflagrada em fevereiro de 2008 pela Polícia Federal (PF). Quatro pessoas foram absolvidas. Apontado nas investigações como o líder da quadrilha, Júlio César Andaló foi condenado a 18 anos e nove meses de prisão por fornecer produtos químicos para refino de cocaína, formação de quadrilha e falsidade ideológica. A mulher dele, Valéria Berti Andaló, foi absolvida da acusação de associação para o tráfico e deixou a cadeia de Tanabi na última sexta-feira.
Também foram condenados James Carlos da Silva, a nove anos e nove meses de prisão; Ezequiel Júlio Gonçalves, Luiz Douglas Rodrigues, Cícero Francisco Araújo, Mário Francisco Araújo a seis anos e cinco meses; Moisés Júlio Gonçalves a cinco anos e seis meses; Augusto César Domingues Munhoz, a quatro anos e seis meses; e Wilson Martins Ferreira a quatro anos e oito meses. Todos foram condenados por associação para o tráfico e deverão cumprir pena em regime fechado. Cabe recurso da decisão. Walter Pianta e Maria Vani de Lima foram absolvidos pela Justiça do crime de associação para o tráfico de drogas. Pedro Luiz Rodrigues, que assinava como farmacêutico, foi absolvido da acusação de falsidade ideológica. Todos os réus negaram ao juiz federal Roberto Cristiano Tamantini participação no esquema. Andaló afirmou que comprava substâncias químicas para a elaboração de produtos veterinários.