Teve início no último, 1º, a 1ª etapa da vacinação contra a Febre Aftosa, que perdura durante o mês de maio. Serão vacinados bovinos e bubalinos de 0 a 24 meses e os produtores deverão comunicar a vacinação até o dia 8 de junho.
De acordo com o médico veterinário responsável pelo EDA, Felipe Guerra Gobbi, “durante a campanha os pecuaristas devem ficar atentos ao período de carência para o trânsito dos animais vacinados. “Para os animais de 0 a 8 meses, os primovacinados (primeira vacina) a carência é de 15 dias, de 8 a 12 meses é de sete dias e acima de 12 meses o trânsito pode ser imediato, isso se tiver a vacinação declarada junto à Defesa, claro”, destacou.
Vale lembrar que os produtores poderão declarar a vacinação pela internet por meio da plataforma GEDAVE – Gestão de Defesa Animal e Vegetal. Aqueles que ainda não possuem senha de acesso, podem procurar o escritório da Defesa Agropecuária de Fernandópolis e fazer a solicitação para utilizar a tecnologia que garante maior agilidade e que já possui 70% do público adepto para a modalidade “animal”.
A multa para quem deixar de vacinar o rebanho é de cinco Ufesps por cabeça, ou seja, uma importância de R$ 106,25. Já para aqueles que deixarem de declarar o rebanho a multa é de 3 Ufesps (R$ 63,75) por animal.
A febre aftosa é severa, e submete o animal a ter uma forte febre, seguida de bolhas em algumas partes do corpo como mucosa, boca, laringe, narinas, e nas patas. As bolhas se rompem, dando lugar a ferimentos, prejudicando muito o animal e obrigando seu criador a sacrificá-lo. É válido ressaltar que o Estado de São Paulo é livre da doença há 19 anos.
Colaborou Jorge Pontes – Cidadaonet
