A Caixa Econômica Federal implementou, nesta quarta-feira, novas condições de financiamento imobiliário para o programa habitacional Casa Verde e Amarela, que substituiu o Minha Casa, Minha Vida, com recursos do FGTS, para famílias com renda familiar mensal bruta de até R$ 7 mil. Na prática, além da redução de juros, a partir de agora começa a valer a ampliação do teto do valor dos imóveis considerados habitação popular. O novo valor do teto varia de acordo com a região e o tamanho da população local.
De acordo com as Resoluções CCFGTS 1.008/2021 e 1.009/2021, publicadas no dia 15 de setembro, houve um aumento do teto dos valores de venda ou investimento dos imóveis, de acordo com o recorte territorial, com variação entre R$ 135 mil e R$ 264 mil.
Todas as famílias com renda de até R$ 2 mil por mês terão acesso à mesma taxa de juros: no Norte e Nordeste: 4,25% ao ano, para cotistas do FGTS, e 4,75% ao ano, para quem não é cotista. No Sul, no Sudeste e no Centro-Oeste, será 4,5% ao ano, para cotistas do FGTS, e 5% ao ano, para quem não é cotista.
Segundo o banco, entram em vigor as novas taxas de juros para famílias com renda familiar mensal bruta de até R$ 2 mil (Faixa 2), que tiveram uma redução de 0,25 ponto percentual, ficando em 4,75% ao ano, nas regiões Norte e Nordeste, e 5% ao ano, nas demais regiões do país.
Além disso, a taxa de juros das operações para famílias com renda mensal bruta entre R$ 4.000,01 e R$ 7 mil será de 7,66% ao ano, até 31 de dezembro de 2022, 0,5 ponto percentual menor do que a taxa atual.
Para o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, “as novas condições, com atualização do valor máximo permitido para aquisição dos imóveis e adequação das taxas de juros do Programa Casa Verde e Amarela, beneficiam as famílias que mais precisam”.
As contratações com as novas condições já podem ser feitas nos correspondentes Caixa Aqui, nas agências da Caixa ou pelo App Habitação Caixa.