sexta-feira, 20 de setembro de 2024
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Combate ao tráfico de drogas será intensificado pelo novo comandante

O combate ao tráfico de drogas será o principal foco do novo comandante da 1ª Companhia de Polícia Militar de Catanduva, capitão Sandro Moretti Silva Andrade, que assumiu o posto…

O combate ao tráfico de drogas será o principal foco do novo comandante da 1ª Companhia de Polícia Militar de Catanduva, capitão Sandro Moretti Silva Andrade, que assumiu o posto ontem, antes ocupado pelo capitão Rommel Camacho Lopes, transferido para a seção de operações e planejamento do 30º Batalhão de Polícia Militar do Interior (BPM/I).

Segundo o novo comandante, os trabalhos preventivos contra a comercialização de entorpecentes serão intensificados com base em um programa de trabalho elaborado pelo coronel Gilmar Torres Peres, comandante do 30º BPM/I.

O projeto visa a acompanhar a vida de pessoas com passagens pela polícia. “Vamos estudar formas mais ativas de prevenir e combater o tráfico de drogas que é o que motiva o aumento no número de outros crimes como furtos e roubos”, informou em entrevista exclusiva ao Notícia da Manhã.

Segundo o projeto elaborado pelo coronel do Batalhão, um cadastro com nomes e endereços, além das principais características dos suspeitos, foi elaborado. Com esse planejamento, policiais em patrulhamento irão acompanhar a rotina de cada um deles. “Ficaram próximos às pessoas já conhecidas pela polícia, falarão bom dia, boa tarde e mostrarão que estão vigiando e, se ocorrer algum crime, saberão quem foi. É dessa forma que queremos reprimir esses acusados”, explicou.

“Não quero combater os efeitos, mas, sim, combater as causas da criminalidade”, completou.

Força Tática
Um dos objetivos do novo comandante é fazer uma modificação na equipe de Força Tática. Grupo de policiais treinados para atuar nas prisões de traficantes e também em operações que envolvam tumulto – chamada de equipe de choque. “Vamos dar um passo de cada vez. Mas pretendo implantar uma Força Tática mais dinâmica, com o comando de um oficial e estabelecer metas para o grupo. Fazer mais treinamentos, enfim, melhorar o trabalho”, afirmou.

Novo capitão intitula-se “Comandante operacional”
Há 23 anos na Polícia Militar, depois de ter passado pela equipe do 1º Batalhão de Choque, o Rota de São Paulo, ter feito cursos com a SWAT – polícia americana – e ter passado 15 anos na equipe de Força Tática de diversas cidades, inclusive de São José do Rio Preto, o capitão se intitula um comandante operacional. “Gosto do trabalho de rua. Sou mais operacional, não desmerecendo o trabalho de outros oficiais, dizendo que sou mais operacional, não é isso. Na verdade, prefiro estar na rua trabalhando do que ficar na sala para assinar papéis, mas é claro, que isso no posto de comandante é necessário”, disse.

O capitão Sandro também já foi comandante da 2ª Companhia, em Novo Horizonte, foi transferido para Fernandópolis no ano passado e chamado pelo coronel Torres para integrar a equipe de Catanduva depois da transferência de Lourenço Mondin, promovido a major.

Ainda segundo Andrade, a fiscalização de venda de bebidas alcoólicas para menores e todos os crimes que envolvem adolescentes vão continuar sendo realizados. “Tive uma conversa com a juíza Sueli Juarez Alonso e vamos estreitar a relação como era com o capitão Rommel”, informou.

Andrade também afirmou que deverá dar continuidade aos trabalhos elaborados pelo antigo comandante que ficou dois anos na 1ª Companhia.

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