O coletor de lixo Rogério Galdino dos Santos Santana, 26 anos, acusa cinco policiais militares de Rio Preto de agressão. Ele conta que foi agredido depois que deixou seu Del Rey estacionado irregularmente em cima da ponte que liga os bairros João Paulo 2º e São José do Rio Preto, zona leste da cidade, e tentou evitar que o carro fosse guinchado. O homem está com um corte nas costas, nos pulsos e no pescoço.
De acordo com Santana, ele levava a mulher, grávida de dois meses, para uma consulta médica quando o veículo apresentou problemas mecânicos. “Deixei o carro na ponte e fui buscar uma caixa de ferramenta. Quando cheguei, os policiais falaram que iriam guinchar a ‘lata velha’ e, quando pedi para não fazerem isso e ameacei atear fogo no Del Rey, para que eles tivessem pena de mim, um dos policiais disse que era para eu sair se não em dois minutos me dava um tiro no meio da cara.”
A suposta vítima conta que além das ameaças, foi agredido com socos e tapas por outros policiais militares que chegaram ao local. “Eram quatro motos e duas viaturas. E eles usaram até a algema para me bater.” Em nota, o setor de relações públicas do 17º Batalhão informou que não havia nenhuma queixa formalizada contra os policiais que atenderam a ocorrência. Por isso nenhum procedimento investigatórios contra os PMs foi instaurado.