Uma clínica de recuperação de dependentes químicos localizada na área urbana de Votuporanga que foi lacrada pela Vigilância Sanitária ingressou com uma ação judicial com pedido de auxílio policial para a segurança do local. A solicitação foi negada ontem (29), pois o juiz considerou o pedido “estranho e nebuloso”.
Em resumo, os representantes da clínica alegam que dentre os internos estão detentos que cumprem pena e menores, por isso precisa da Polícia para garantir a segurança dos próprios pacientes e coletividade. O estabelecimento está localizado em bairro de alto padrão.
DECISÃO
“…Não há único documento que ampare o requerimento. Ainda que devidamente instruído, o requerente pretende a segurança de empresa privada com as forças da Polícia Militar, estranhamente somente após a lacração do local pela Vigilância Sanitária. Não é esclarecida qual situação de risco surgiu com a lacração que inexistia anteriormente e que demanda a atuação urgente da Polícia Militar exclusivamente naquele local. Tampouco houve apresentação de recusa formal daquela Corporação Militar, de modo que imputar tal incumbência em uma situação nebulosa tal como apresentada é incabível. Por essas razões, indefiro o requerimento e determino o arquivamento deste expediente…”, escreveu o juiz.