quinta, 30 de janeiro de 2025
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“Clínica do terror”: deixadas nuas, mulheres eram dopadas e abusadas 

Uma comunidade terapêutica clandestina, que se passava por clínica de reabilitação para dependentes químicos, foi alvo de uma operação da Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCERJ) na segunda-feira (27)….

Uma comunidade terapêutica clandestina, que se passava por clínica de reabilitação para dependentes químicos, foi alvo de uma operação da Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCERJ) na segunda-feira (27). Localizada em Magé, na Baixada Fluminense, a clínica foi interditada após as equipes policiais encontrarem pelo menos 13 mulheres nitidamente dopadas. As investigações começaram após uma paciente fugir e relatar os abusos sofridos no local a moradores da região, que acionaram as autoridades.

De acordo com as vítimas, que foram levadas para receber atendimento médico e acolhimento psicossocial, a clínica era palco de abusos físicos, psicológicos e sexuais. As famílias pagavam até R$ 2 mil por paciente internado, acreditando que o local oferecia tratamento adequado.

“Elas relataram casos de violência extrema, incluindo cárcere privado e práticas ilegais de medicina”, afirmou uma fonte da 65ª Delegacia de Polícia (Magé), responsável pelo caso. A Vigilância Sanitária municipal interditou o local, e os responsáveis pela clínica devem responder por crimes como sequestro, cárcere privado, abuso sexual e prática ilegal da medicina.

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