domingo, 24 de novembro de 2024
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Cineasta francesa pioneira da Nouvelle Vague morre aos 90 anos

A cineasta francesa Agnès Varda, uma das poucas figuras femininas da chamada “Nouvelle Vague” e que foi reconhecida com um Oscar honorário em 2017, morreu aos 90 anos nesta sexta-feira…

A cineasta francesa Agnès Varda, uma das poucas figuras femininas da chamada “Nouvelle Vague” e que foi reconhecida com um Oscar honorário em 2017, morreu aos 90 anos nesta sexta-feira (29).

Nascida na Bélgica em 30 de maio de 1928, embora com nacionalidade francesa, era um dos rostos mais conhecidos do cinema francês, autora de filmes como “Cléo das 5 às 7” e “Uma Canta, a Outra Não”.

Varda foi vítima de um câncer, segundo um comunicado da família enviado aos veículos de imprensa franceses, no qual informou que a morte aconteceu durante a madrugada.

Em 1940, quando já morava no sul da França, mais precisamente em Sète, Varda conheceu Jean Vilar, fundador do Festival de Avignon, onde deu seus primeiros passos como fotógrafa.

Dessa vocação deu um salto para o cinema, de onde nunca mais tirou os pés.

Varda é reconhecida por muitos como a “avó da Nouvelle Vague” e uma das poucas mulheres deste movimento cultural que revolucionou o cinema francês, com nomes como Jean-Luc Godard, François Truffaut, Éric Rohmer, Claude Chabrol, Alain Resnais e Jacques Demy, com quem ficou casada até 1990, quando ele morreu.

Em 1955, dirigiu “La Pointe Courte”, seu primeiro filme.

Sete anos mais tarde pisava no tapete vermelho do Festival de Cannes com “Cléo de 5 à 7”, a primeira das muitas vezes nas quais o evento exaltou seu talento.

O Cesar honorário do cinema francês em 2001, a Palma de Ouro honorária em 2015, e o Oscar, também honorário, dois anos mais tarde, são alguns dos prêmios que destacaram sua grande carreira.

Feminista convicta, se sentiu particularmente orgulhosa de ser a primeira diretora a receber o Oscar honorário de Hollywood.

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