segunda, 23 de dezembro de 2024
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Cigarros eletrônicos viciam mais do que a nicotina

Os cigarros eletrônicos têm chegado em força ao mercado com o intuito de substituir os tradicionais e, consequentemente, a nicotina. Uma equipe de investigadores de Harvard analisou os documentos secretos…

Os cigarros eletrônicos têm chegado em força ao mercado com o intuito de substituir os tradicionais e, consequentemente, a nicotina.

Uma equipe de investigadores de Harvard analisou os documentos secretos da indústria do tabaco e pretende que as autoridades regulamentem o uso da pirazina, um composto que potencia a adição.

A preocupação com a pirazina não apaga os perigos da nicotina, contudo é o composto dos cigarros eletrônicos e dos cigarros light que está trazendo novas perspectivas aos investigadores norte-americanos.

De acordo com a TVI 24, o trabalho de pesquisa foi publicado no Tobacco Control, propriedade do British Medical Journal, e pretende alertar as autoridades competentes que regulamentem o uso da pirazina.

“As pirazinas parecem tornar o produto mais atrativo tornando mais fácil começar a fumá-lo […], mais difícil largar o hábito […] e mais provável de sofrer uma recaída depois de deixar”, explica a equipe de investigadores da Universidade de Harvard.

O grupo liderado por Gregory Connoly, diretor do Centro para o Controle Global do Tabaco da Universidade de Harvard, analisou bases de dados com sete milhões de documentos que a indústria foi obrigada a tornar públicos em 1998.

As pirazinas são usadas nos mais recentes cigarros eletrônicos, mas também nos cigarros light produzidos pelas mais diversas tabacarias.

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