Se você já precisou doar sangue, provavelmente sabe que as diferenças entre os tipos pode ser fatal na hora da transfusão de um paciente para o outro. É por isso que cientistas da Universidade da Colúmbia Britânica descobriram um modo de transformar todos os tipos em O, o doador universal.
Pessoas com tipos sanguíneos A e B possuem uma molécula extra de açúcar ligada à superfície de suas células vermelhas do sangue, de acordo com a Popular Science. Os cientistas, então, utilizaram uma enzima que retira o excesso de açúcar dos sangues de tipo A e B e os deixa mais parecidos com o O.
Para criar a enzima, os pesquisadores usaram uma técnica chamada de evolução dirigida: usaram bactérias inserindo mutações específicas em seus DNA para deixar a enzima ainda mais poderosa. Então, eles cultivaram as bactérias ao longo de cinco gerações e a enzima ficou 170 vezes mais eficaz.
Mas, os pesquisadores disseram que a enzima ainda não é perfeita e não cria o sangue ideal do tipo O, já que pode conter resquícios dos açúcares dos outros tipos sanguíneos e provocar reações imunológicas nos pacientes.
Os cientistas afirmaram que continuarão estudando uma forma de tornar a enzima ainda mais eficiente para que ela possa ser utilizada em clínicas e facilitar as doações futuras.