Até o fim deste mês uma fiscalização em quintais de casas e terrenos baldios será iniciada pelo Secez (Setor de Controle de Endemias e Zoonoses) da Secretaria Municipal de Saúde, com o objetivo de determinar a retirada de galinhas e galinheiros que estejam em área urbana.
O veterinário Élcio Estevez Sanchez Jr. explica que as aves e o seu habitat estão entre as principais formas de disseminação e procriação do mosquito palha – transmissor da leishmaniose.
“Nas análises feitas pelo Instituto Adolph Lutz notamos que 70% dos cães doentes foram contaminados pelo mosquito oriundos de galinheiros. A população precisa se conscientizar sobre os riscos à saúde causados por esse tipo de criação dentro do município.
Agora os galináceos deverão ser criados em locais apropriados como chácaras, sítios, fazendas, enfim, oferecer um destino adequado a eles”, explica o veterinário.Cães que convivem num mesmo espaço com galinhas, pintainhos e demais galináceos tem maiores chances de adquirirem a doença.
Além disso, as equipes puderam constatar que aqueles cães que moram ao lado ou no fundo de domicílios que possuem galinheiros têm grandes chances de serem acometidos pela leishmaniose.