Tentar chegar à um dos pontos de execução da prova do concurso em Fernandópolis foi um verdadeiro desafio para os mais de 11 mil candidatos neste domingo, dia 4. O dia foi marcado por controversas.
Para os candidatos que enfrentaram o trânsito na manhã desse domingo, foi um verdadeiro sacrifício. O volume de carros e motos até os locais de provas provocaram congestionamento intenso que contribuiu para que alguns chegassem tarde demais, não conseguindo entrar para realizar a prova.
Para quem fez a prova, a maior reclamação foi o conteúdo aplicado. “Quase nada daquilo que estava no edital foi aplicado. Uma verdadeira palhaçada. Estudamos duro, fizemos cursinhos, simulados, para chegar na hora da provar e ter uma decepção”, desabafou um dos candidatos a uma vaga na Prefeitura de Fernandópolis.
As provas realizadas na FEF, EELAS, JAP e Coronel foram marcadas por ampla discussão, principalmente nas redes sociais. Entre as principais queixas apresentadas pelos participantes, destaca-se a falta de organização no trânsito ao redor dos locais de prova. Candidatos relataram situações de caos e a ausência de agentes para gerenciar o fluxo, resultando em consideráveis atrasos.
Outro ponto de insatisfação foi relacionado aos horários. Apesar das orientações para que os candidatos chegassem com antecedência de uma hora, houve relatos de portões fechados antes do previsto, deixando muitos candidatos do lado de fora, inclusive sob condições climáticas desfavoráveis.
Há relatos de alguns acidentes no trânsito que também interferiram na chefada de candidatos até os locais das provas.
“Mandam chegar uma hora antes e não deixam entrar, estamos debaixo de chuva”, protestou um dos candidatos prejudicados.
A situação atingiu um ponto crítico quando diversos participantes foram impedidos de realizar as provas devido ao fechamento dos portões. As queixas se multiplicaram, colocando em evidência a necessidade de uma avaliação rigorosa por parte da organização do concurso e das autoridades responsáveis pela logística do evento.
A comunidade agora aguarda esclarecimentos por parte dos organizadores do concurso e medidas corretivas para garantir que episódios semelhantes não ocorram em futuros processos seletivos.
Houve falta de eficiência da empresa vencedora e da licitação que ganhou o direito de realizar o concurso em Fernandópolis.
O ocorrido reforça a importância de um planejamento eficaz, que assegure a fluidez e a acessibilidade dos participantes, mantendo a integridade e confiabilidade dos concursos públicos.