O céu da cidade de Nhandeara, no interior de São Paulo, foi palco de um espetáculo celeste nos últimos dias. A chuva de meteoros Perseidas, um dos eventos astronômicos mais aguardados do ano, atingiu seu pico na segunda e terça-feira (12 e 13 de agosto) e pôde ser observada com clareza por moradores e astrônomos amadores da região.
De acordo com o astrônomo amador Renato Cássio Potrinieri, durante o período de maior intensidade da chuva, foi possível avistar até 300 meteoros por hora no norte do país. A região noroeste de São Paulo, com seu clima mais frio e seco, oferece condições ideais para a observação de fenômenos como este.
O que torna a chuva de Perseidas especial são os meteoros longos e com uma coloração alaranjada. Eles recebem esse nome porque parecem surgir de um ponto específico no céu, localizado na constelação de Perseu.
“Ver os meteoros ao vivo é uma experiência incrível. O inverno é a melhor época do ano para observar o céu”, comenta Potrinieri.
Como acontece?
As chuvas de meteoros ocorrem quando a Terra passa por uma região do espaço repleta de fragmentos de cometas. No caso das Perseidas, esses fragmentos são provenientes do cometa Swift-Tuttle. Ao entrar em contato com a atmosfera terrestre, esses fragmentos se incendeiam, criando os famosos “estrelos cadentes”.
O que são meteoros?
Os meteoros são pequenos objetos celestes que, ao entrarem na atmosfera terrestre, se fragmentam e se queimam devido ao atrito com o ar. A maioria deles é do tamanho de um grão de areia e se desintegra completamente antes de atingir o solo.
Próximas observações
Embora a chuva de Perseidas tenha atingido seu pico, ainda é possível observar alguns meteoros até o final de agosto. Para uma melhor visualização, recomenda-se procurar um local escuro, longe da poluição luminosa das cidades.