sexta, 15 de novembro de 2024
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Cheque especial tem juros mais altos desde março de 2006

O cheque especial cobrou juros de 146% em fevereiro, o maior percentual desde março de 2006, que foi de 146,4%. Os juros do crédito ao consumidor, no entanto, recuaram no…

O cheque especial cobrou juros de 146% em fevereiro, o maior percentual desde março de 2006, que foi de 146,4%. Os juros do crédito ao consumidor, no entanto, recuaram no período. Segundo dados divulgados hoje (25) pelo Banco Central os juros do crédito pessoal, que inclui operações com desconto em folha de pagamento, passaram de 53,1% em janeiro, para 52,6% no mês passado.

O volume de crédito do Sistema Financeiro Nacional chegou a R$ 957,6 bilhões em fevereiro, o que equivale a 34,9% da soma de bens e serviços produzidos no país, o Produto Interno Bruto (PIB), um aumento de 0,1 ponto percentual em relação a janeiro.

A taxa média de juros (pessoas físicas e jurídicas) passou de 37,3% ao ano, em janeiro, para 37,4 % ao ano em fevereiro. Nos 12 meses fechados em fevereiro (anualizada), a tarifa média caiu 1,9 ponto percentual.

No caso das operações destinadas apenas a pessoas físicas, a taxa média subiu de 48,8 % em janeiro para 49 % ao ano no mês passado, e a tarifa média de juros anuais para empresas (pessoa jurídica) foi de 24,8 % em fevereiro, maior que os 24,7 % de janeiro.

Na aquisição de veículos, a taxa se manteve em 31,2 % em fevereiro e fechou os 12 meses encerrados no mês com baixa de 0,8 ponto percentual.

O spread, diferença entre o que os bancos pagam nos investimentos (captação) e o que cobram na concessão do empréstimo (financiamentos) ficou em 14,1 pontos percentuais para empresas, 36,9 pontos percentuais para pessoas físicas e 26 pontos percentuais no total. Boa parte do lucro dos bancos vem do spread. Em janeiro, esses valores eram pontos percentuais respectivamente.

A taxa de inadimplência geral, considerados atrasos superiores a 90 dias, ficou em 4,3%, e em -0,7% em 12 meses. Em fevereiro, a inadimplência de pessoas jurídicas foi de 2% e das pessoas físicas, 7,1%.

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