O chefe da Guarda Municipal de Potirendaba foi afastado do cargo por suspeita de assédio sexual contra uma das agentes. O caso foi registrado na Polícia Civil e já começou a ser investigado.
Segundo a versão dada pela suposta vítima à polícia, as práticas já são antigas. Na última das vezes, há cerca de uma semana, o comandante teria assediado a mulher com palavras de contexto sexual que não podem ser reproduzidas nesta reportagem.
Outros Guardas, companheiros de trabalho da agente, também teriam presenciado o suposto crime. Os assédios, segundo ela, aconteciam durante eventos municipais e até dentro da corporação.
O delegado que cuida do caso, Adriano Ribeiro Nasser, disse que já instaurou Termo Circunstanciado para apurar e que agora aguarda para ouvir os envolvidos. O crime de assédio sexual do artigo 216 do Código Penal, _”Constranger alguém com o intuito de obter vantagem ou favorecimento sexual, prevalecendo-se o agente da sua condição de superior hierárquico ou ascendência inerentes ao exercício de emprego, cargo ou função”, prevê pena de um a dois anos de detenção.
Por telefone, a suposta vítima que preferiu que a identidade dela não fosse revelada, disse que aguarda que a polícia tome as providências necessárias. Nossa reportagem tentou falar também por telefone com o suspeito, mas ele não foi encontrado para falar sobre o assunto.
Já a prefeitura de Potirendaba disse por meio de nota que já tomou as medidas administrativas cabíveis para apuração dos fatos.
(Foto: Luiz Aranha/Gazeta do Interior)