
Astrônomos acompanham o asteroide 2024 YR4, de 40 a 100 metros, para avaliar o risco de impacto com a Terra em 2032. As chances subiram de 1,3% em janeiro para 2,2% em fevereiro, o equivalente a uma em 45.

Softwares de dinâmica orbital, como os usados pela NASA e pela Agência Espacial Europeia, analisam múltiplas trajetórias possíveis. Inicialmente, algumas delas indicam impacto, mas novos dados ajudam a refinar os cálculos. O fenômeno é comparado a um holofote iluminando uma área ampla, que vai se estreitando à medida que a trajetória do asteroide se torna mais clara.
“É por isso que a probabilidade de impacto aumenta”, explicou Juan Luis Cano, engenheiro aeroespacial do Centro de Coordenação de Objetos Próximos à Terra. “Pouco a pouco, ela cresce.”
