sábado, 16 de novembro de 2024
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Cerca de 30% dos professores de Fernandópolis estão em greve

Três escolas de Fernandópolis-EELAS, José Belúcio e Saturnino- já aderiram à greve dos professores estaduais, que está sendo realizada em todo o Estado de São Paulo. Com isso, cerca de…

Três escolas de Fernandópolis-EELAS, José Belúcio e Saturnino- já aderiram à greve dos professores estaduais, que está sendo realizada em todo o Estado de São Paulo. Com isso, cerca de 30% dos docentes estão paralisados.

Alunos que foram às aulas na EELAS e José Belúcio tiveram que voltar para casa, pois muitas professores haviam faltado.Já no Saturnino, apenas 30% dos professores não compareceram ao trabalho.

Outras duas escolas da cidade devem adeirir à greve ainda hoje, como afirmou ao RN o diretor estadual da Apeoesp-Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo, Wilson de Souza Frazão.

A greve em todo o Estado iniciou no dia 13 de março.De acordo com a Apeoesp, o governo não abriu negociações salariais, apesar de quatro pedidos de audiência. Já a Secretaria da Educação diz que a entidade sindical, “cujas solicitações de negociação sempre são atendidas pela Pasta, na verdade, tem participado desde 2011 dos trabalhos conjuntos com representantes” da pasta.

O sindicato alega que a Secretaria de Estado da Educação acenou com 10,5% de aumento para apenas 10 mil professores que se saíram bem em uma prova, ignorando outros 220 mil profissionais da rede. Dentre as reivindicações, os professores pedem aumento de 75,33% para equiparação salarial com as demais categorias com formação de nível superior.

Por meio de nota, a Secretaria de Estado da Educação afirma que “rechaça as inverdades divulgadas pela Apeoesp para tentar promover seu calendário de mobilizações políticas”. No texto, o governo ainda afirma que o movimento do sindicato “tem incitado os pais a não levarem seus filhos às unidades escolares para inflar a paralisação e usado, em alguns casos, até mesmo de violência.”

A secretaria ainda defende que a valorização dos professores tem sido foco da gestão. “Os docentes garantiram, ao longo de quatro anos, um aumento de 45% em seus salários. O último reajuste se deu há oito meses.” O comunicado acrescenta que será pago, apenas em 2015, R$ 1 bilhão em bônus por mérito.

O governo também garante que em seus dados oficiais, “baseados no cadastro funcional e não em estimativas aleatórias do sindicato”, o índice de comparecimento desta semana foi de 91%. “O que mostra que a ampla maioria dos docentes está comprometida com as atividades escolares e pedagógicas.”

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