domingo, 10 de novembro de 2024
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Centrais sindicais fazem paralisação nesta semana contra a Emenda 3

As centrais sindicais brasileiras estarão reunidas em todo o Brasil na próxima terça-feira. As centrais se reunirão com ministros para tentar uma negociação contra a emenda três. Os trabalhadores pretendem…

As centrais sindicais brasileiras estarão reunidas em todo o Brasil na próxima terça-feira. As centrais se reunirão com ministros para tentar uma negociação contra a emenda três. Os trabalhadores pretendem ocupar pontes, estradas e atrasar a entrada ao trabalho. Para Artur Henrique, presidente da Central Única dos Trabalhadores, a CUT, o melhor caminho para se chegar a um acordo, é que o Congresso Nacional apóie o veto do presidente da República, caso contrário os sindicalistas prometem greve geral.

A paralisação do dia dez, ela tem como objetivo, fazer uma grande mobilização nacional, envolvendo as sete centrais sindicais, que estarão participando de atividades ao longo da manhã, em vários pontos do país, principalmente nas grandes capitais dando visibilidade a essa mobilização, que deve envolver metalúrgicos, bancários, químicos, trabalhadores do setor público, do setor privado, do campo, da cidade. Inclusive nos aeroportos, quando os deputados tiverem saindo para ir para Brasília, vão ter manifestações e pressão sobre esses deputados no sentido de manter o veto do presidente Lula a essa emenda e também estaremos em Brasília, no dia dez pela manhã, recepcionando os deputados, para também fazer essa pressão sobre eles no sentido de que essa é uma emenda absurda.

Para Henrique, o primeiro ponto negativo da emenda três é permitir a possibilidade, das empresas poderem contratar trabalhadores como pessoa jurídica. O segundo ponto são fiscais do trabalho, da Previdência Social e da Receita Federal, não poderem autuar uma empresa sem autorização da Justiça. Se aprovada, uma nova lei vai impedir os fiscais do Ministério do Trabalho e da Previdência de punir empresas que pratiquem fraudes contra os trabalhadores como, por exemplo, não assinar a carteira de trabalho de seus funcionários; empresa que obriga o funcionário emitir nota fiscal para receber pagamento, além de não receber o décimo terceiro salário, férias remuneradas, FGTS, vale-transporte, vale-refeição, assistência médica e aposentadoria. Participarão da reunião, esta semana, as sete principais centrais sindicais do país e os ministros Guido Mantega, Luiz Marinho, Carlos Lupi, além do secretário da Super-Receita, Jorge Rachid.

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