Protestos de rua contra o candidato Jair Bolsonaro (PSL) reuniram milhares de pessoas pelo país neste sábado (29), após a difusão do mote “#EleNão” nos últimos dias em redes sociais.
O movimento foi difundido por celebridades brasileiras como Daniela Mercury e Bruna Linzmeyer e foi endossado por celebridades internacionais, como Madonna, Cher, Dua Lipa e Dan Reynolds.
Bruna Linzmeyer, Paula Lavigne, Letícia Sabatella, Sophie Charlotte e o marido, Daniel de Oliveira, Paula Burlamaqui, Nanda Costa, Juliana Alves, Débora Lamm, Françoise Forton, Fernanda Paes Leme entre outros artistas se reuniram na Cinelândia, no centro do Rio, para protestar contra Bolsonaro.
Em São Paulo artistas como Renata Sorrah, Débora Falabella, Caco Ciocler, Camila Pitanga e Arnaldo Antunes compareceram aos atos contra o deputado. Parte deles aderiu à campanha em seus perfis de redes sociais ao longo de setembro.
Nas ruas, as expressões “Ele não” e “Mulheres contra Bolsonaro” apareceram em camisetas, pintadas no corpo de manifestantes e em gritos. O roxo, cor escolhida para representar o ato, também podia ser visto em roupas, estandartes e faixas, junto a reivindicações de tolerância, respeito e amor. O mote “Mulheres contra Bolsonaro” era frequente.
As manifestações foram convocadas por mulheres e também reuniram homens. Participantes empunharam cartazes e entoaram paródias com letras críticas ao político, relacionando-o a atitudes consideradas machistas, misóginas, homofóbicas e racistas. Movimentos sociais, grupos feministas e partidos também se engajaram nas mobilizações.
Bolsonaro é o líder das intenções de voto, com 28% das preferências na mais recente pesquisa Datafolha, de sexta-feira (28). O segundo colocado é Fernando Haddad (PT), com 22%. No segundo turno, porém, o capitão reformado seria derrotado em todos os cenários simulados. Com informações da Folhapress.