Em julho, os brasileiros mais pobres sentiram no bolso o peso da inflação.
É que o custo de vida aumentou 0,68 por cento, indica pesquisa da Fundação Getúlio Vargas com os produtos e serviços essenciais e mais consumidos pela população de baixa renda. Com isso, a alta acumulada de um ano pra cá passa de 10 por cento.
No mês passado, houve avanço em quase todas as classes de despesas. E os gastos dos brasileiros com: habitação, transporte, alimentação, comunicação, saúde e educação aumentaram.
O grupo vestuário foi o único que teve queda de preços.
Destaque negativo para a cebola, que subiu quase oito por cento. Além dela, os itens que mais pesaram no bolso do trabalhador foram o leite, o aluguel e as contas de água e luz.
A boa notícia é que, por exemplo, alimentos como tomate e banana, e a passagem de avião, com redução de 15 por cento, ficaram mais baratos.