A CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano), órgão da Secretaria estadual de Habitação, solicitou esta semana à Prefeitura de Fernandópolis o alvará para as obras do conjunto com 219 moradias populares do programa Morar Bem Viver Melhor.
Após a emissão do documento, a companhia vai autorizar a licitação para a escolha da empreiteira que será responsável pela construção.
O projeto será executado em duas etapas. Na primeira, com 119 unidades, o investimento será de R$ 14,2 milhões. A segunda etapa, com as outras 100, será licitada quando a anterior atingir 70% de execução.
O convênio assinado em junho pela prefeita Ana Bim prevê a execução total das obras em um prazo de 48 meses. Além da doação do terreno, o contrato prevê como contrapartida do município o plantio de uma árvore para cada casa construída.
As moradias serão construídas em uma área ao lado do conjunto habitacional Jayme Leone já dotada de infraestrutura de água, esgoto e galerias. Os imóveis terão 56 metros quadrados de área construída, divididos em dois quartos, sala, cozinha e banheiro. O edital prevê ainda a instalação de sistemas solares de aquecimento de água para que as famílias tenham mais conforto e economia de energia elétrica.
HOMENAGEM
Oficialmente, o empreendimento da CDHU ainda é tratado como “Fernandópolis I”. De acordo com o órgão estadual, o nome do bairro que resultará do conjunto será definido na averbação dos imóveis. A prefeita Ana Bim vai propor que ele receba o nome do Cabo da PM Cláudio Roberto Florindo da Silva, morto há 10 dias após ser baleado em um confronto com ladrões no Shopping Center Fernandópolis.
“O cabo Cláudio nos deixou precocemente, mas deixou um legado de amor pela cidade. Acho justo que o nome dele esteja presente nesse conjunto, que vai realizar o sonho da casa própria de vários fernandopolenses”, afirmou a chefe do Executivo.
