O deputado Cauê Macris (PSDB) foi reeleito presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) nesta sexta-feira (15).
Macris foi reeleito para presidir o parlamento no biênio 2019/2021 com 70 votos dos 94 deputados que compõem a Casa.
Janaína Paschoal, do PSL, teve 14 votos. Os outros foram distribuídos entre Daniel José (Novo) de Mônica Seixas (PSOL), com quatro votos cada.
A reeleição aconteceu com voto aberto e, para conseguir manter-se na presidência, o PSDB reeditou uma aliança histórica com o PT na Alesp.
Nos últimos 24 anos, período em que os tucanos governam o Estado, o partido só não comandou a Assembleia no biênio 2005/2007, quando o atual vice-governador, Rodrigo Garcia (DEM), então no PFL, derrotou o tucano Edson Aparecido, também com apoio do PT, por dois votos de diferença.
De lá para cá, o PSDB sempre conquistou a presidência com folga, compondo com os petistas na primeira secretaria e o DEM na segunda – os três principais cargos na Mesa Diretora.
O clima da votação foi bastante agitado. Isso porque, na véspera, o líder do PSL, Gil Diniz, entrou com uma liminar contra a candidatura de Macris, mas ela foi rejeitada pela Justiça. Ele recorreu. Diniz articulava a candidatura da advogada Janaína Paschoal.
“É uma honra e uma responsabilidade muito grande conduzir as atividades no maior parlamento da América Latina. Quero agradecer a minha família. A família é a base de tudo. Todos vocês, que são pessoas públicas, sabem muito bem que muitas vezes a família é sacrificada ao longo da nossa jornada. Seja por nossa ausência ao lar, ou seja pelas injustiças que nós sofremos”, disse durante o discurso de agradecimento.
“Como presidente eleito, afirmo que a disputa eleitoral termina aqui neste momento. Independente de ideologias, posicionamentos, eu fui eleito presidente para ser o presidente dos 94 deputados desta Casa. O parlamento paulista é uma casa de debates. Somos uma legislatura plural”, declarou o tucano.