domingo, 24 de novembro de 2024
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Caso tratado como suicídio pode ter sido homicídio; Polícia investiga

Um exame necroscópico no corpo de um homem de 42 anos que, inicialmente, para a polícia, havia tentado contra a própria vida, virou caso de investigação da Delegacia de Homicídios…

Um exame necroscópico no corpo de um homem de 42 anos que, inicialmente, para a polícia, havia tentado contra a própria vida, virou caso de investigação da Delegacia de Homicídios da Divisão Especializada em Investigações Criminais (DEIC) de São José do Rio Preto, no interior de SP.

Segundo informações do boletim de ocorrência, na madrugada da última sexta-feira (25/8), Francis Henrique Oler Pimenta morreu na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Jaguaré. Ele foi levado até o local pelo pai dele depois que o companheiro de Francis o chamou para que ele socorresse o filho.

Francis teria tentado contra a própria vida depois de ter ficado por alguns momentos sozinho em um serv-festas, aguardando alguns espetinhos ficarem prontos. Ainda segundo o boletim de ocorrência, o casal foi no local pegar os petiscos, mas Francis ficou aguardando e seu companheiro optou por ir para casa.

Já na manhã da sexta, um investigador da Polícia Civil, que estava no Instituto Médico Legal para apresentar um preso capturado para a realização de corpo de delito durante escolta para apresentação e recolhimento no Centro de Triagem de Presos, durante conversa informal sobre as ocorrências da noite com o médico legista de plantão, foi mencionado pelo doutor perito que ele havia percebido que o corpo de Francis apresentava vestígios que aparentavam não ser consistentes com suicídio.

O médico verificou que a vítima tinha marcas no pescoço e vestígios de sangue na cabeça, que sugerem que Francis poderia ter sofrido algum tipo de violência, o que destoa da versão apresentada por familiares e pelo companheiro da vítima.

Sabendo dos fatos, o delegado plantonista da Central de Flagrantes solicitou ao Núcleo de Criminalística de Rio Preto um exame de corpo de delito para o levantamento de local de crime, mesmo a casa não estando mais preservada, para apurar o que aconteceu no imóvel quando Francis teria se ferido, ou se houve crime.

O caso foi encaminhado para a DEIC e o sbtinterior.com acompanha os desdobramentos.

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