domingo, 24 de novembro de 2024
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Caso Daniel: suspeito de matar jogador tinha ficha policial

O empresário que confessou ter assassinado o jogador Daniel Corrêa em São José dos Pinhais (PR) gostava de ostentar riqueza, se denominava bandido e tinha ficha policial. Edison Luiz Brittes…

O empresário que confessou ter assassinado o jogador Daniel Corrêa em São José dos Pinhais (PR) gostava de ostentar riqueza, se denominava bandido e tinha ficha policial.

Edison Luiz Brittes Júnior, 37 anos, também conhecido como “Juninho Riqueza”, tem uma casa que está cadastrada no Google Maps como um bar chamado “Juninho Riqueza House”. Foi nesta residência que Daniel esteve em uma festa e foi morto pelo empresário.

Juninho confessou o crime em um vídeo gravado antes de ser preso. Ele disse ter matado Daniel para defender a esposa Cristiana, com quem vive há 20 anos e que estaria sendo atacada pelo jogador. Ele ainda acusa Daniel de ter tentado estuprar Cristiana.

Segundo revela o UOL, em 2015, o empresário esteve envolvido em um caso que lhe rendeu uma denúncia do Ministério Público por receptação dolosa de produto roubado. De acordo com a denúncia assinada em junho de 2018 pela promotora Mônica Helena Derbli Baggio, Juninho foi levado à delegacia pela posse de um Hyundai Sonata que ele sabia ter sido roubado.

No entanto, o advogado de Juninho diz que ele não sabia que o automóvel era fruto de roubo.

A ficha policial de Juninho conta ainda com o registro de outros dois crimes: porte ilegal de armas e injúria.

“Ele é atirador desportivo e tem o certificado de registro emitido pelo exército brasileiro”, afirmou o advogado Cláudio Dalledone. Juninho acabou sendo absolvido pelo caso em 2016.

Ainda de acordo com o UOL, sobre a ocorrência de injúria, registrada no sistema judicial em fevereiro de 2018, o advogado não soube identificar o fato que gerou o processo. “É um crime de menor potencial ofensivo”, afirmou. “Ele não tem histórico criminal, nunca foi preso, não tem nenhuma condenação”, disse o advogado.

De acordo com uma testemunha que pediu para não ser identificada, Juninho disse a seguinte frase durante o espancamento de Daniel: “Mexeu com mulher de bandido vai morrer.”

Edison, a esposa Cristina e a filha Allana Brittes estão presos temporariamente. A família Brittes vai depor novamente na segunda-feira para “oficializar sua versão dos fatos”.

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