A manchete da edição desta quinta-feira (18) do jornal Folha de S.Paulo informou que empresas estão comprando pacotes de disparos em massa de mensagens contra Fernando Haddad (PT) no WhatsApp e preparam uma grande operação na semana anterior ao segundo turno, a fim de favorecer Jair Bolsonaro (PSL) na corrida presidencial.
O caso repercutiu na imprensa internacional e é notícia nos principais jornais da Europa e dos Estados Unidos.
O “The New York Times” destacou que um dos principais candidatos à Presidência do Brasil é acusado de práticas ilegais de campanha. O britânico “The Guardian” disse que a campanha do capitão enfrenta suspeita de ter “fake news no WhatsApp” patrocinadas.
Também do Reino Unido, o “The Telegraph” fala em “rede criminosa para espalhar notícias falsas nas eleições brasileiras”. O “Público”, de Portugal, escreve que “empresários pró-Bolsonaro pagam milhões de mensagens anti-Haddad no WhatsApp”. O “Malaysia Today”, da Malásia, falou em “truques sujos”.
Após a notícia da Folha, o PT do presidenciável Fernando Haddad pediu ao Tribunal Superior Eleitoral que declare a inelegibilidade de Bolsonaro para os próximos oito anos após a eleição atual.