domingo, 13 de outubro de 2024
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Casal se agride mutuamente na madrugada e caso acaba na delegacia

Um casal se agrediu mutuamente na madrugada deste sábado (13) no bairro Renascer, em Rio Preto, mas ninguém foi preso. De acordo com informações do boletim de ocorrência, uma moça…

Um casal se agrediu mutuamente na madrugada deste sábado (13) no bairro Renascer, em Rio Preto, mas ninguém foi preso. De acordo com informações do boletim de ocorrência, uma moça de 19 anos não quis processar o companheiro, nem que ele fosse preso, confessou que também o agrediu, mas optou apenas por solicitar medidas protetivas de urgência.

Policiais militares relataram na Central de Flagrantes que era por volta de 0h40, quando foram acionados ao endereço devido a uma briga envolvendo dois jovens. No imóvel, a garota contou que “moram juntos há três anos e que possuem duas filhas. Quando iniciaram o relacionamento, o companheiro [servente, 19 anos] disse a ela que era usuário de maconha, o que aceitou mandando apenas que ele não usasse dentro de casa”.

Seguiu o relato, dizendo que “o rapaz passou a agir estranho, o que a levou a concluir que estava consumindo algum outro entorpecente. Ao questioná-lo, ouviu como resposta que ‘consumia também cocaína’. Ele ficou agressivo, passou a lhe puxar os cabelos e lhe desferir chutes. Nesta madrugada estava na casa da mãe e ele pediu que fosse embora para a residência do casal, o que aceitou. Ao chegar, percebeu que ele estava sob influência de cocaína e ficou muito nervosa, passando a agredi-lo sem parar, até que ele revidou com um soco no olho. Caiu no chão e assim parou de bater no companheiro”.

Por fim, frisou “que o companheiro só lhe bateu para se defender, não deseja processá-lo e nem mesmo que seja mantido preso. Quer apenas medidas protetivas para que não se aproxime mais dela e casos como esse não voltem a acontecer. Prefere desta maneira porque precisa da ajuda financeira do servente para cuidar das crianças”.

O delegado de plantão expediu requisição para exame de corpo de delito a vítima, que deve ser realizado no IML, a orientou quanto ao prazo de seis meses que tem para abrir processe e encaminhou a documentação para o distrito policial correspondente a área dos fatos.

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