sábado, 23 de novembro de 2024
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Casal de catanduvenses permanece ilhado em Santa Catarina

O casal Rubens de Almeida Carreira e Doblile Gussoni Garrido, ambos com 72 anos, está ilhado no município de Joinville, em Santa Catarina, devido às fortes chuvas que atingem o…

O casal Rubens de Almeida Carreira e Doblile Gussoni Garrido, ambos com 72 anos, está ilhado no município de Joinville, em Santa Catarina, devido às fortes chuvas que atingem o Estado desde a última semana.

A reportagem do Notícia da Manhã conseguiu estabelecer contato com Luís Garrido, 47 anos, filho do casal, que já morou em Catanduva e mora em Joinville há cinco anos com sua esposa e dois filhos. Sua mãe e seu padrasto há dois meses foram para a cidade visitá-lo e ficaram praticamente presos devido aos acontecimentos. Estamos em um lugar mais alto e a tragédia não foi tanta, mas meus pais não podem retornar devido à destruição das estradas. A Polícia Rodoviária orienta as pessoas a não usar as vias por enquanto, o tempo ainda não está bom e há riscos de desmoronamentos nas encostas. Muitos locais estão interditados”, explicou Garrido. Garrido disse que cidades como Itajaí, por exemplo, sofreram os estragos da tragédia por estar no mesmo nível do mar. É possível constatar um metro de altura de barro nas casas e empresas. “Aqui em Joinville algumas casas foram inundadas pelas águas da chuva, mas as cidades mais baixas sofreram mais. Em uma outra ocasião presenciei uma enchente devido à ressaca do mar, mas os estragos foram menores”, disse.

O casal, morador de Catanduva, não tem mais vontade de continuar em Santa Catarina. Durante o período da tragédia, os idosos não saem de casa e acompanham todas as informações pela televisão.

“Minha mãe está muito chateada, não tem vontade de sair de casa. Nós tínhamos combinado fazer-se um passeio ao balneário de Camboriú, mas perdemos a vontade. Acredito que se o tempo melhorar eles retornam na semana que vem para Catanduva”, afirmou.

Doações
O rapaz afirmou que as doações chegaram a todo momento às cidades atingidas e ilhadas de Santa Catarina. “Os flagelados sobrevivem porque o povo brasileiro é maravilhoso. A todo instante chegam novas doações. Tenho certeza de que os catanduvenses também vão colaborar. A solidariedade é o maior remédio para as dores daqueles que perderam praticamente uma vida de trabalho”, finalizou.

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