O autônomo Jonas Gavião Neto, conhecido como Joninha, foi morto a tiros no início da madrugada desta sexta-feira na esquina das ruas José Smith Júnior com Renato Cunha Nogueira, no bairro São José, em Araçatuba.
A ambulância do Samu havia sido acionada, mas no trajeto, acabou colidindo com um veículo cujo motorista estava embriagado e cruzou o sinal vermelho.
Os policiais militares Motta e Olímpio foram acionados para atender uma ocorrência de tentativa de homicídio no bairro São José. Ao chegar no local encontraram Jonas caído, com várias perfurações provocadas por tiros.
A princípio os militares contaram um tiro na cabeça, um no rosto, um no abdome, dois no peito, dois nas costas e um na nádega. Ele foi levado pela unidade de resgate à Santa Casa, onde o médico constatou o óbito.
A reportagem do RegionalPress apurou que Jonas já tinha passagem pela polícia, e já havia sido detido sob acusação de ter participado, em 2008, de um assalto a um posto bancário da Unesp, onde foi levado dinheiro após um vigilante ter sido rendido.
Em 1999, quando tinha 16 anos, ele foi violentamente agredido na saída da escola por uma gangue de pelo menos 15 adolescentes, que o pegaram pela segunda vez para vingar uma agressão dele contra um dos jovens da gangue.
ACIDENTE
Uma ambulância do Samu que estava a caminho para socorrer o baleado, ao cruzar a avenida João Arruda Brasil, acabou batendo em uma Parati, vermelha, que era conduzida por um homem de 28 anos que aparentava sinais de embriaguez. O motorista da ambulância, de 60 anos, disse que o sinal estava verde e a Parati teria invadido a sua frente. Ele sofreu uma contusão no braço.
Já o condutor da Parati alega que passou no sinal amarelo. Seu acompanhante, um desempregado de 46 anos, também aparentava sinais de embriaguez e estava vomitando muito, motivo pelo qual foi levado ao pronto-socorro municipal onde ficou internado em observação.
O motorista da Parati concordou em fazer o teste do etilômetro, que indicou a presença de 0,55 miligramas de álcool por litro de ar alveolar. Ele pediu contraprova e no exame clínico o resultado foi que ele estava alcoolizado e não embriagado, encontrando-se com a capacidade motora preservada.
A carteira de habilitação do acusado de ter provocado o acidente estava vencida.