Uma denúncia envolvendo uma farmácia Carrefour em Osasco (SP) veio à tona, revelando a venda de um teste de glicemia com agulha já utilizada. A enfermeira, vítima do incidente, teve contato sanguíneo com a agulha após orientações equivocadas da farmacêutica do Carrefour. O gerente da loja, em um vídeo, confessou que o medidor de glicemia havia sido testado em um cliente anterior que recusou a compra.
A vítima, ao registrar ocorrência na Polícia Civil, relatou ter interrompido um tratamento de fertilização “in vitro” devido à necessidade de iniciar medicamentos de prevenção ao HIV e Hepatite B. A exposição à agulha já usada resultou em uma situação crítica para ela, que, ao adquirir o teste, acreditava seguir o padrão da marca “ACCU CHEK”.
Após o caso, o Carrefour destacou o desligamento da farmacêutica responsável e citou dados da Organização Mundial da Saúde, indicando 2% de chance de contaminação nesses casos. A vítima, no entanto, recusou o apoio da companhia e buscou acompanhamento médico independente.
“Oferecemos apoio médico e psicológico à cliente para o enfrentamento de qualquer risco de contaminação, o qual, segundo a Organização Mundial da Saúde, pode acontecer em 2% dos casos ocorridos nessas circunstâncias”, disse trecho da nota apresentada pelo Carrefour.
