sexta, 22 de novembro de 2024
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Carnes serão vistoriadas em estabelecimentos de Rio Preto

A Vigilância Sanitária e o Ministério da Agricultura iniciaram na quinta-feira, dia 23, fiscalização em estabelecimentos comerciais de alimentos de Rio Preto para identificar a comercialização de produtos de origem…

A Vigilância Sanitária e o Ministério da Agricultura iniciaram na quinta-feira, dia 23, fiscalização em estabelecimentos comerciais de alimentos de Rio Preto para identificar a comercialização de produtos de origem animal produzidos pelas empresas que são investigadas pela Operação “Carne Fraca”, deflagrada pela Polícia Federal na última sexta-feira, dia 17.

Por meio de nota à imprensa a Secretaria de Saúde de Rio Preto informou que amostras dos produtos serão colhidas pelo Ministério da Agricultura, que em seguida encaminhará o material coletado para análise laboratorial. O objetivo é verificar a qualidade dos produtos comercializados no município. Os resultados serão divulgados posteriormente.

Ainda de acordo com a Secretaria de Saúde, a partir do dia 3 de abril, será desenvolvida uma ação priorizando e intensificando as fiscalizações nos estabelecimentos que comercializam pescados, a fim de verificar a procedência, conservação e validade desses produtos.

Suspensão temporária

Pelo menos 11 países suspenderam temporária e integralmente a importação de carne brasileira e seus derivados, após vir a público as suspeitas de irregularidades pontuais na fiscalização do setor. Já a União Europeia e outros três países optaram por embargar apenas as compras dos 21 frigoríficos alvos da Operação Carne Fraca, deflagrada pela PF ou de parte dessas empresas. Segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), até a deflagração da operação policial, as carnes bovina, de frango e suína nacionais e seus derivados eram exportados para mais de 150 países. A média de embarque diário do Brasil para o exterior até então era de US$ 63 milhões. Quatro dias após a notícia da suspeita de que ao menos 21 frigoríficos podem ter colocado à venda carne adulterada e produtos irregulares, o total embarcado na última terça-feira, dia 21, caiu a apenas US$ 74 mil.

Segundo o Mapa, os seguintes países tinham suspendido temporariamente ou desautorizado o desembarque de carne e produtos cárneos procedentes do Brasil são China; Chile; Egito; Argélia; Jamaica; Trinidad Tobago; Panamá; Catar; México e Bahamas, além de Hong Kong, que tem o status de Região Administrativa Especial da China.

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