O presidente da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, deputado Carlão Pignatari, recebeu na tarde desta terça-feira (19/10), a visita do presidente do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, desembargador Geraldo Francisco Pinheiro Franco.
Acompanhado de dois juízes assessores, doutor Rodrigo Nogueira e doutor João Baptista Galhardo Júnior, o desembargador classificou a reunião no Salão Nobre presidencial como uma “visita de cortesia”.
“O objetivo maior foi fazer uma visita de cortesia. Com a pandemia, não pudemos estar fisicamente juntos, apesar de conversarmos por telefone e videoconferência. Mas era preciso que eu viesse presencialmente, em homenagem e respeito à Alesp”, completou.
Sobre as conversas ocorridas em ambiente virtual, o presidente do TJSP disse que além dos Poderes Judiciário e Legislativo, estiveram presentes representantes do Executivo, Judiciário Federal, Ministério Público, Defensoria Pública e Procuradoria Geral do Estado.
“Uma gama de profissionais que se senta para debater temas de interesse do Estado de São Paulo, sempre respeitando os limites de cada um, transmitindo ideias e formas de condução de políticas públicas, é sempre importante”, afirmou.
Pandemia, trabalho remoto e retorno ao presencial
Assim como em todos os setores da sociedade, o trabalho do Tribunal de Justiça estadual foi afetado pelos efeitos da Covid-19, mas, segundo o desembargador Geraldo Francisco Pinheiro Franco, não houve atraso nos processos.
“Como nós investimos há muitos anos na questão da tecnologia da informação, conseguimos em menos de 10 dias colocar todos os servidores e magistrados trabalhando de casa no pior momento da pandemia, via web connection”, disse.
“Não houve atraso nos processos. Pelo contrário. Podemos contabilizar, nesse um ano e meio, mais de 50 milhões de atos concluídos no âmbito do Estado de São Paulo. Sempre podemos melhorar, mas afirmo que prestamos a jurisdição aos que precisaram. Todos tiveram resposta do judiciário nesse período de pandemia”, completou.
A respeito do retorno presencial, o presidente do tribunal afirmou que o órgão já conta com metade dos servidores trabalhando dessa forma, mas que também já aprovou, tanto no órgão especial tanto na presidência, resoluções para o trabalho em home office. Na sua visão, “o home office veio para ficar, nós apenas vamos adaptando seus limites de acordo com a necessidade do momento”.