sexta-feira, 20 de setembro de 2024
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Candidaturas de Aldo e Chinaglia ao comando da Câmara preocupam o governo

Nem mesmo a pressão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve resolver o impasse. Candidatos assumidos e irredutíveis à presidência da Câmara, o atual ocupante do cargo, Aldo Rebelo…

Nem mesmo a pressão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve resolver o impasse. Candidatos assumidos e irredutíveis à presidência da Câmara, o atual ocupante do cargo, Aldo Rebelo e o líder do governo Arlindo Chinaglia já começam a fazer campanha e articulações. Nesta quarta-feira, Aldo, que é do PC do B, ou seja, de partido aliado ao governo Lula, repetiu a proposta petista ao presidente do PMDB, Michel Temer. O mesmo apoio já havia sido requisitado pelo PT. Mas Temer afirmou que a decisão da bancada será tomada na próxima semana, durante reunião do partido. Há pouco menos de um mês antes das eleições, Aldo pretende começar a campanha na próxima segunda, com o envio de uma carta de princípios a todos os deputados. Ele acredita ser o melhor nome para a candidatura única da base aliada a Lula.

A minha candidatura hoje pertence aos partidos e aos deputados da base do governo e da oposição que a ela manifestaram apoio.

Já o líder do governo, Arlindo Chinaglia, considera as duas candidaturas legítimas.

Eu acho que temos que trabalhar com os fatos. Acho que o deputado Aldo tem todo direito e legitimidade, como as bancadas que me apóiam também têm e eu também tenho. Portanto é prematuro fazer uma definição a priori.

Preocupado com o rumo do racha entre os partidos que apóiam o Executivo, Chinaglia propôs, nesta quarta-feira, uma prévia entre as legendas da base aliada. Em 2004, sem convicção da candidatura própria, o governo amargou a vitória de Severino Cavalcanti, articulada pelo PFL. O ministro das Relações Institucionais, Tarso Genro, afirmou que o presidente Lula tem conversado com os dois candidatos da base em busca de um entendimento. Tarso acredita que até a segunda quinzena do mês, o PT terá um único candidato. A presidência da Câmara é o cargo mais cobiçado da Casa. Cabe ao presidente a prerrogativa de definir a pauta de votações, comandar as sessões e, a atribuição mais importante para o governo: aceitar ou arquivar um pedido de impeachment contra um presidente. A eleição está marcada para o dia primeiro de fevereiro.

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