quinta, 21 de novembro de 2024
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Candidato é acusado de dar comida em troca de votos

Se depender do Ministério Público Eleitoral (MPE) no Amapá, o governador e candidato à reeleição, Waldez Góes (PDT), poderá deixar de ser candidato se a representação for julgada antes das…

Se depender do Ministério Público Eleitoral (MPE) no Amapá, o governador e candidato à reeleição, Waldez Góes (PDT), poderá deixar de ser candidato se a representação for julgada antes das eleições.

Caso contrário, se eleito, Waldez perderá o mandato e ainda terá de pagar multas. Depoimentos e fitas de vídeo comprovam a captação ilícita de sufrágio (compra de votos) e condutas vedadas aos agentes públicos em campanha eleitoral (uso da máquina pública) na campanha do governador.

Conforme informações do jornal Folha do Amapá, ele promove um misto de almoço e comício como estratégia eleitoral.

No último dia 18, o procurador da República no Amapá e procurador regional eleitoral, Paulo Roberto Olegário de Sousa, pediu a cassação da candidatura de Waldez Góes, através de uma representação ajuizada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE).

De acordo com o procurador, o candidato realizou almoçomícios organizados na periferia de Macapá por funcionários do governo estadual.

Os almoçomícios são eventos organizados pela campanha de Waldez Góes, onde são servidos almoços para eleitores. Para o MPE, a prática configura crime de compra de votos.

Na representação, o procurador apresenta provas da realização de dois almoçomícios realizados nos dias 14 e 27 de agosto.

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